Campanha política é sinônimo de briga? A pergunta não foi feita por algum colegial, está na boca de todos que tentam acompanhar as propostas dos candidatos nas campanhas eleitorais. Fisionomias ameaçadoras, colocando a responsabilidade de todas as desgraças humanas nos opositores...sem propostas concretas para tornar a escolha do voto mais confortável.
Não é nenhuma novidade. Desde sempre o homem tentou entender a voracidade do poder político. Talvez tenha sido justamente isso – a insanidade que marcou a briga política ao longo de séculos e séculos de organização da sociedade humana, que tenha levado à necessidade de pensar suas origens, seu presente e seu futuro.
É bom lembrar que política traduz a necessidade de entendimento, capacidade de adequar as necessidades administrativas e sociais de maneira a criar o máximo de equilíbrio para a comunidade, sempre respeitando a lei...
Sob esse ponto de vista, campanha política deveria ser baseada no bom senso e na capacidade de comprovar o talento logístico e administrativo para exercício do cargo pretendido. Mas o problema é que a política exerce não apenas a vocação para o trabalho de liderança, mas uma atração fatal para o abuso do poder.
Por toda a história, quem ousasse pensar e desafiar a engrenagem, por mais enferrujada ou esburacada que se mostrasse, entrava pelo cano. Fosse na fase da Inquisição, com todo o poder centralizado na igreja e em papas escolhidos não pela santidade, mas pelo oportunismo, fosse nos tempos modernos, onde a perseguição contra quem reclamava do abuso político e apontava as falhas de ideologias massificadas não era menos cruel ou absurda!
Não é nenhuma novidade. Desde sempre o homem tentou entender a voracidade do poder político. Talvez tenha sido justamente isso – a insanidade que marcou a briga política ao longo de séculos e séculos de organização da sociedade humana, que tenha levado à necessidade de pensar suas origens, seu presente e seu futuro.
É bom lembrar que política traduz a necessidade de entendimento, capacidade de adequar as necessidades administrativas e sociais de maneira a criar o máximo de equilíbrio para a comunidade, sempre respeitando a lei...
Sob esse ponto de vista, campanha política deveria ser baseada no bom senso e na capacidade de comprovar o talento logístico e administrativo para exercício do cargo pretendido. Mas o problema é que a política exerce não apenas a vocação para o trabalho de liderança, mas uma atração fatal para o abuso do poder.
Por toda a história, quem ousasse pensar e desafiar a engrenagem, por mais enferrujada ou esburacada que se mostrasse, entrava pelo cano. Fosse na fase da Inquisição, com todo o poder centralizado na igreja e em papas escolhidos não pela santidade, mas pelo oportunismo, fosse nos tempos modernos, onde a perseguição contra quem reclamava do abuso político e apontava as falhas de ideologias massificadas não era menos cruel ou absurda!
E agora, no Terceiro Milênio, a “Idade da Informação”, do apogeu da mídia e do confronto com a maior comunicação popular da história da humanidade?
Bem, agora, sofisticaram-se os meios, mas o recheio do bolo continua o mesmo. O cenário em que vivemos é magnífico: naves espaciais orbitando a terra, satélites que mandam imagens do sujeito que passeia na Patagônia para a “Concinchina”, chips que substituem funções do cérebro humano, enfim!
Mas na TV lá estão caras ameaçadoras, xingando e cultivando o ambiente do caos. A briga pelo poder é tão mesquinha e perigosa como nos tempos primitivos!
Mas e a nossa democracia, a nossa campanha política, o nosso voto popular?
Pois é, metade do caminho já andamos. O problema fica com quem quer reverter a antiga estrutura e pretende manter um tipo de política que já não se encaixa no novo cenário. O jogo é se torna pouco saudável, baseado em denúncias vazias, que pretendem denunciar o que não existe na realidade, ou mascarar o bolor das engrenagens. É só bagunça!
É uma maneira de continuar confundindo a ideia popular, como nos tempos primitivos. O poder político assume a figura de comadres barulhentas, que fazem da intriga e fofoca a manchete do dia!
É uma maneira de continuar confundindo a ideia popular, como nos tempos primitivos. O poder político assume a figura de comadres barulhentas, que fazem da intriga e fofoca a manchete do dia!
Não é um problema brasileiro. É um problema dos países comprometidos com interesses de grupos econômicos, habituados a imperar. A corrupção é endêmica, mas é principalmente mascarada. A tendência de vestir a intenção de coletar lucros com a capa das boas intenções confunde realmente. O lobo que se esconde sob a capa da indignação ou o complexo do conto da chapeuzinho vermelho não são personagens fictícios.
Corrupção endêmica significa corrupção enfronhada, absorvida pelo sistema. As pessoas confundem e imaginam que é novidade, sendo manipuladas pelo frenesi político, que propaga os próprios pecados, senão de profundo conhecimento de falcatruas, pelo menos no de omissão para punir e banir a corrupção de fato. A mídia infelizmente não escapa desse cerco e leva informação distorcida. No tempo das trevas, os livros eram raros e o conhecimento empírico. Mesmo assim a sociedade humana rompeu as barreiras da falta de informação.
Hoje temos de admitir que somos obrigados a derrubar as barreiras da ignorância, fruto de informação distorcida, comum na política quando se briga pela imposição de projetos e supremacia partidária. Talvez se o velho filósofo da cicuta se atrevesse a discursar sobre democracia e respeito nos dias de hoje, seria rechaçado por um volume de ofensas verbais, que não envenenam o corpo, mas o espírito da política.
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http://artemirna.blogspot.com.br/2012/01/arte-de-acreditarsem-enganar-se.html
http://artemirna.blogspot.com.br/2011/08/respeito-do-omitir-se.html
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Muito bom mesmo mas você poderia responder como sair desse buraco fundo?Dessa safadeza sem tamanho esse bando de vagabundos mamando no dinheiro do povo p que?Concordo com tudo e tudo que esta escrito.Como sair desse buraco e que quero ver............
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