Tuesday, September 26, 2006

AMORES VIRTUAIS




















Parte I

O mundo virtual aproxima as pessoas, cria laços de amizade, desperta paixões e amores e preenche a necessidade humana de interagir!

Isso é verdade ou apenas uma realidade transitória?

A eficiência da relação virtual é absolutamente real...até certo ponto. Para os negócios, a facilidade da comunicação e a troca rápida da informação oferecem resultados que dispensam na maior parte dos casos a necessidade do encontro pessoal, cara a cara. Uma relação de trabalho via Internet pode ser extremamente mais produtiva do que aquela que fica circunscrita a salas em um escritório, ao contato pessoal ou via telefone.

Mas quando se fala em relação pessoal, a situação é outra. É possível tomar uma cervejinha virtual em um bate-papo com os amigos, em sala igualmente virtual, utilizando o teclado do computador. É quase tão real, que a certa altura as pessoas começam a “desligar-se” da distância física e da tela, onde as frases digitadas vão assumindo a personalidade de seus interlocutores e ganhando “vozes” individuais.

Nesse ponto as discordâncias são discutidas acaloradamente e o humor aparece nitidamente na compreensão do texto. É possível, então, e praticamente, “ouvir” as risadas das pessoas reunidas no bate-papo.
(...)

No final das contas, nesse momento, o cérebro humano, com toda a sua potencialidade, complementa o toque do realismo dessa inteiração. As pessoas reunidas no papo virtual praticamente se esquecem de qualquer fator ligado à distância física, à ausência dos rostos e das expressões, ao som das vozes e às suas inflexões, que como mágica, são compensadas pela inteligência, a capacidade criativa e a fantasia.

A inteiração aconteceu, as pessoas interagiram, riram, discutiram, brigaram e se satisfizeram no bate-papo virtual com qualidade bastante semelhante a um encontro real. Com a vantagem de não precisar abrir mão de seus chinelos e pijama!

Em geral esse tipo de encontro virtual realmente não costuma deixar frustrações ou grandes vazios. Um bate papo onde quem chega vai entrando e participando e enriquecendo o momento, sem grandes dramas de insegurança em sofrer rejeição (uma ameaça vívida e comum em encontros reais), é sempre mais interessante.(Mirna Monteiro)


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