Durante toda história da humanidade o homem tentou entender a voracidade do poder político. Talvez tenha sido justamente isso – a insanidade que marcava a briga política ao longo de séculos e séculos de organização da sociedade humana, que tenha levado à necessidade de pensar suas origens, seu presente e seu futuro.
A contradição sempre foi tamanha, entre aquilo que se propagava e a realidade do poder, que até mesmo o berço da democracia, a Grécia, começou a imaginar igualdade entre os homens de maneira a preservar a desigualdade, ou seja a garantia do poder. Que o diga o velho Sócrates, obrigado a beber cicuta porque cometeu a heresia de ensinar os jovens a pensar, ao contrário dos sofistas, que costumavam levar o conhecimento controlado e medido de acordo com os desejos do poder constituído.
Sócrates, naturalmente, não foi o único homem com pretensão de discutir o poder político e suas artimanhas que se deu mal. Por toda a história, quem ousasse pensar e desafiar o poder, entrava pelo cano. Fosse na fase da Inquisição, com todo o poder centralizado na igreja e em papas escolhidos não pela santidade, mas pelo oportunismo, fosse nos tempos modernos, onde a perseguição contra quem reclamava do abuso político e apontava as falhas de ideologias massificadas não foi menos cruel ou absurda!
E agora, no Terceiro Milênio, a “Idade da Informação”, do apogeu da mídia e do confronto com a maior comunicação popular da história da humanidade?
Bem, agora, sofisticaram-se os meios, mas o recheio do bolo continua o mesmo. O cenário em que vivemos é magnífico: naves espaciais orbitando a terra, satélites que mandam imagens do sujeito que passeia na Patagônia para a “Concinchina”, chips que substituem funções do cérebro humano, enfim!
Mas a briga pelo poder é tão mesquinha e perigosa como nos tempos de Calígula!
Mas e a nossa democracia, a nossa campanha política, o nosso voto popular?
Pois é, metade do caminho já andamos. O problema fica com a outra metade, pressionada por quem não quem “perder” o poder de tantas décadas e que utiliza os mesmos recursos do “bem” para o “mal”. O jogo é sujo: denúncias vazias, que pretendem denunciar o que não existe na realidade. É só bagunça!
Não é um problema brasileiro. É um problema dos países comprometidos com interesses de grupos econômicos, habituados a imperar. A corrupção é endêmica, dizem os analistas brasileiros e (que vexame!) de outros países. A tendência de vestir a intenção de coletar lucros com a capa das boas intenções confunde realmente o cidadão comum. O lobo que se esconde sob a capa do cordeiro ou o complexo do conto da chapeuzinho vermelho.
Corrupção endêmica significa corrupção enfronhada, absorvida pelo sistema. As pessoas confundem e imaginam que é novidade, sendo manipuladas pelo frenesi político, que propaga os próprios pecados, senão de profundo conhecimento de falcatruas, pelo menos no de omissão para punir e banir a corrupção de fato. A mídia infelizmente não escapa desse cerco e leva informação distorcida. No tempo das trevas, os livros eram raros, e o conhecimento empírico. Mesmo assim a sociedade humana rompeu as barreiras da falta de informação.
Hoje temos de admitir que somos obrigados a romper as barreiras da ignorância, fruto de informação distorcida, comum na política quando se briga pela imposição de projetos e supremacia partidária. O mesmo projeto que parece beneficiar a população nas acaloradas discussões em tribunas dos plenários pode ser aquele que no futuro será responsável por perdas irrecuperáveis. É preciso se perguntar: qual o interesse do poder político e econômico nas bandeiras de nossos legisladores.
Aí começaram a apertar o cinto da corrupção de nossos vereadores e deputados e senadores e que aconteceu?inventaram um salário milionario,é iso ae meu povo
ReplyDeleteAs pessoas só pensam em ver TV comendo pipoca e la ficam até o proprio calo ser pisado,choram e berram esquecendo que o calo foi cria delas mesmas
ReplyDeleteAs materias deste site estâo sendo plagiada por outros sites.
ReplyDeleteEste é um
http://ofatoal.com.br/colunista/5/fernando-cpi