Distração até certo ponto. Aquela que permite divagar sobre as coisas que estão ocorrendo em torno. Se passar da medida desequilibra. É o caso da esquizofrenia, que mostra o indivíduo tão atento a tudo que acontece, de maneira tão simultânea, que acaba fugindo da realidade.
Mas uma certa distração, na medida certa, para buscar detalhes em torno de sua vida, é interessante. Ajuda a resolver problemas mais complexos. Deve ser algo semelhante quando um problema ou situação parece insolúvel e acabamos encontrando uma excelente alternativa de solução depois que desistimos de espremer os miolos sobre o assunto, pensamos em outras coisas ou nos desligamos no sono. Há quem jure que não há melhor maneira de lidar com problemas do que deixar o inconsciente resolve-los sem a interferência de nossa razão consciente quando ela está falhando.
Não vamos confundir esse tipo de distração com a falta de concentração. Temos uma mania irresistível de simplificar as coisas. Saber distrair-se positivamente é uma espécie de arte, assim como conseguir concentrar-se é uma questão de sobrevivência e certa garantia de equilíbrio emocional do indivíduo.
Como tudo na vida, distração e atenção, sem extremos, podem ser o recurso para manter o equilíbrio emocional. (Mirna Monteiro)
Eu nunca tiro os oculos,mas concordo que pensar muito racional é reduzir a oportunidade de aprender,há pessoas que passam a vida sem aprender nada,repetndo os mesmos erros e acertos.
ReplyDeleteAinda bem que não uso mais óculos :) Mas parece que isso me deixou mais distraído ainda :/
ReplyDelete