Cor, transparência, luz e reflexo! Certamente foi esse o resultado que encantou os primeiros artífices que encararam a arte da vitralaria, até chegar à beleza dos vitrais da Idade Média.
Como surgiu a idéia do vitral? A maioria dos pesquisadores chega a um acordo: a arte em vidro foi se desenvolvendo com a adição de metais em sua composição, primeiramente em cores básicas.
Rosácea (Notre Dame). Rudimentar mas lindíssima, a obra possui 13 metros de diâmetro |
A partir daí, com a descoberta do esmalte e o aprimoramento da arte em mosaicos, os vitrais foram surgindo, como uma jóia no acabamento de estruturas, substituindo as janelas convencionais. Primeiro, com estruturas de metal ainda grosseiras e invadindo as formas, depois com seu aprimoramento em filetes metálicos que acompanhavam e realçavam as formas.
Vidro e pigmentos foram sendo aprimorados. Você pode reparar que os vitrais mais antigos, medievais, possuem um colorido forte e sem nuances. Isso só foi possível com a descoberta de novos pigmentos, que permitiram maior suavidade e realidade no jogo das cores. O que na época era um segredo precioso e guardado a "sete chaves".
A arte em vitral era especial e bastante onerosa! Por esse motivo poucos eram aqueles que encomendavam o trabalho. Os grandes consumidores de vitrais eram o clero e nobres abastados.
Carlos Magno |
O vitral da Virgem, na Catedral de Notre Dame Observe as cores fortes e sem nuances e as tiras de metal, chumbo, que ainda cortavam a figura na sustentação do vidro. |
Vitrais modernos utilizam novos materiais simplificados e versáteis, que permitem criar novas formas e disposições com efeitos surpreendentes |
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