Monday, June 26, 2006

O que é Fé? O que é doutrina? E o Código?



TENTANDO ENTENDER!


"(...) Queria entender essa história. É ficção ou realidade dizer que Jesus Cristo era homem e deixou descendentes, que era casado com Maria Madalena (...) E porque a Bíblia diz que ela era prostituta e Jesus era casto? (...)


O filme que está sendo exibido e o livro que populariza o chamado "Código da Vinci" são ficção. Mas não a temática que é abordada! Apesar desse assunto ser duramente pesquisado e as informações bíblicas confrontadas com registros históricos, discutir se Jesus Cristo foi um homem de carne e osso, em condições de gerar descendendes, entra em conflito com a imagem estritamente espiritual criada e alimentada pela Igreja Católica desde o crescimento do cristianismo.

Por isso você e muita gente não está entendendo. Essa confusão é natural! Qual a fonte de nossa informação? A Bíblia. Mas até que ponto a Bíblia pode ter sido manipulada ou sua interpretação distorcida ao longo de séculos e séculos de política?

Não sabemos, se não pesquisarmos ao máximo os indícios. E há muitos, seja em textos apócrifos, que são chamados assim por reunir escritos antigos que não são reconhecidos pela Igreja, seja nos considerados textos sagrados.

Há relatos sobre Jesus e as pessoas que viveram na época, que comprovam que não há nada de ficção na existência de Jesus Cristo, de sua vida singular e dos seus ensinamentos, que ao invés de ficarem perdidos na história, crescem no tempo.

O que não se sabe com certeza é até que ponto cada relato é completo e fiel. Assim como no caso de Maria Madalena, que não seria prostituta, como diz a Biblia, mas a companheira de Jesus. E, inclusive, uma mulher ativa, com compreensão do divino, como muitas outras mulheres da época que são resumidas, no Catolicismo da Idade Média, a pequenos papéis na história. O que parece realmente estranho.

Então vamos ver se é possível resumir aquilo que teólogos e pesquisadores passam a vida discutindo:

Primeiro: Seja nos textos sagrados, seja nos apócrifos (relatos e testemunhos em geral, encontrados por arqueólogos) a existência de Jesus é fartamente comprovada. Veja este por exemplo:

"Foi naquele tempo (por ocasião da sublevação contra Pilatos que queria servir-se do tesouro do Templo para aduzir a Jerusalém a água de um manancial longínquo), que apareceu Jesus, homem sábio, se é que, falando dele, podemos usar este termo -- homem. Pois ele fez coisas maravilhosas, e, para os que aceitam a verdade com prazer, foi um mestre. Atraiu a si muitos judeus, e também muitos gregos. Foi ele o Messias esperado; e quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII, III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).

Segundo: Aparentemente, a idéia de tornar Jesus Cristo único e sem descendentes fazia parte da mentalidade da época, onde as histórias corriam "de boca em boca", mas havia escassez de detalhes. O acesso entre as pessoas era dificultado e a esmagadora maioria não era alfabetizada ou tampouco tinha acesso à textos.
Aproveitar a imagem divina de Cristo e desvinculá-la dos mortais comuns, fazendo-se de única intermediadora entre as pessoas e Deus, certamente tornava a Igreja extremamente poderosa. E poder político sempre foi a preocupação.

Terceiro: Poder é poder! Tornar Cristo inatingível, a não ser através da Igreja, não surtiria efeito sem que outro poder, o feminino, fosse obscurecido. As mulheres portanto tinham de ser banidas da participação, resumidas à fecundação, não como a metade da laranja, mas como meras incubadoras. Ora, se Jesus Cristo tinha se unido à Maria Madalena e nela gerado suas sementes, isso seria complicado. Mais fácil transformá-la em prostituta, o outro extremo da santidade.

É uma possibilidade no estudo da Teologia, que significa estudo de Deus (do grego θεóς, theos, "Deus"; + λóγος, logos, "estudo") quando a história de Jesus Cristo, Maria Madalena e todas as circunstância da época são analisadas.

O que não interfere, em absoluto, na importância de Jesus Cristo, na fé em Deus, embora transforme de maneira extrema o papel na mulher na história. Como a alusão ao símbolo do Santo Graal, que seria o útero feminino. O útero de Maria Madalena, que tornou possível a perpetuação do corpo de Cristo no mundo material.

Esse seria o segredo perpetuado ao longo de gerações de "guardiões", e repassado de maneira indecifrável aos leigos em objetos, como por exemplo o quadro de Leonardo Da Vinci, a Santa Ceia, onde uma das figuras à mesa com Jesus Cristo não seria masculina e sim feminina. No caso, Maria Madalena. Foi nessa teoria, bastante discutida, que a ficção foi baseada.










O QUE SIGNIFICA "OPUS DEI"?


Outra pergunta constante, que as pessoas, principalmente adolescentes fazem, quando acompanham a ficção que aborda o Código da Vinci, é essa. Em Latim, Opus Dei significa obra de Deus.

Mas em 1928 foi criada uma organização eclesiástica, uma Prelatura da Igreja Católica, que foi nominada "Opus Dei".




EVANGELHO DE MARIA MADALENA

(...) "é verdade ou mentira o evangelho de Maria Madalena? (...) Todo mundo escrevia evangelhos naquela época? (...)


Em 1945 foram encontrados registros em língua copta (foi a língua da última fase do Egito antigo) que foram traduzidos e considerados Evangelhos de Tomé e de Maria Madalena.
De Maria Madalena, infelizmente, o texto está fragmentado.

A presença de tantos textos fragmentados pode ser atribuída, além de outros fatores, aos decretos e recomendações papais solicitando o não uso desses textos pelos cristãos.

Tem uma informação interessante: nos evangelhos apócrifos ( que não são reconhecidos pela Igreja) as mulheres aparecem de maneira diferente dos canônicos (da Igreja). Elas discutiam de igual para igual com os apóstolos, tinham liderança e também realizavam batismos.

Agora, qual o problema dos evangelhos? Lembre-se que falamos de uma época onde os registros dos acontecimentos eram feitos dessa forma. Os apóstolos nada mais foram do que escritores, repórteres e jornalistas dessa época, pois escreviam aquilo que testemunhavam ou que ouviam alguém relatar.

Parece absolutamente humano que muitos desses relatos não interessassem ao poder político na época e que, portanto, fossem excluídos ou mesmo adulterados! A manipulação da verdade é uma constante na sociedade humana e integra a eterna luta entre o bem e o mal. (Mirna Monteiro)

Friday, June 23, 2006

Vestígios



A arte que ficou registrada nas ruínas

da Acrópole de Micenas

Vasos

Desde os tempos mais remotos, criar um recepiente que pudesse servir para guardar e transportar água e outros alimentos, foi uma característica da civilização humana. O interessante é que a preocupação, desde a pré-história, quando a cerâmica começou a ser manipulada, não era apenas utilitária. Até mesmo uma funerária, um enorme vaso de um metro de altura que servia para cremar ou guardar os corpos, ganhou estética nas mãos dos artistas ruprestes.
Ao longo do tempo, as expressões em vasos foi se ampliando, com a utilização de novas matérias primas e arte final. Como esta peça de cerâmica, do período neolítico.


Vasos romanos

O caldeirão foi forjado em bronze, na Idade Média

O vaso egipcio

é datado de 4 mil anos

antes de Cristo


Vaso romano ou sírio

Friday, June 16, 2006

A Vênus da pré-história


Como a arte começou? Desde quando o ser humano usa as mãos, a imaginação e a sensibilidade para criar formas ou reproduzir imagens?
Parece que desde sempre, pelo menos a partir do momento em que o ser humano começou a ter consciência de sua existência e a pensar sobre as coisas que sentia, as imagens que via e o conjunto de incríveis elementos que compõe a natureza.

Isso deve ter acontecido a partir do momento em que tornou-se camponês, conseguido produzir fogo através de atritos e buscando moradias.

Há provas concretas da antiguidade do pensamento humano, que provavelmente antecede o seu racicínio prático sobre a maneira de lidar com os elementos naturais para proteger-se ou facilitar sua vida.

Um exemplo bastante conhecido?

A escultura feminina, farta em suas formas, foi chamada de Vênus de Willendorf, pelo seu descobridor, o arqueólogo Josef Szombathy, que a encontrou em escavações realizadas em 1908.
A figura rechonchuda, se não era um ideal de beleza na época, representa o culto à sobrevivência e perpetuação da raça humana, à fertilidade e alimento. Lembre-se que essa escultura foi considerada do período paleolítico superior, uma fase humana onde já havia instrumentos feitos de marfim, pedra, ossos e madeira, como machados, arco e flecha, lançador de dados e anzóis para pesca.O que se observa na arte desse período? A ausência da figura masculina. Predominam figuras femininas. Seios grandes, ventre saltado, grandes nádegas, a própria madona geradora e fecunda.
As pesquisas mostram que a arte da escultura e de utensílios aconteceu antes das pinturas nas cavernas.
Mas essa arte, a da pintura, também aparece farta e criativa, preservada nas paredes das cavernas, sempre reproduzindo seres, como que estimulando a comunicação que viria depois, na forma da escrita, encerrando o período da pré-história.
Inicialmente feita em um estilo simplificado e geométrico, a pintura rupestre foi se aprimorando.
No período Neolítico os desenhos e pinturas mostram essa preocupação de efeito visual, além de valores simbólicos para o ser humano na época.
Nessa fase a preocupação com a beleza, acabamento e material - aliada ao desenvolvimento da capacidade manual, torna-se evidente.
Surgiram também as esculturas em metal. A criação envolvia objetos utilitários mais sofisticados, como a cerâmica. Foi quando surgiram também os primeiros arquitetos.
A arte foi a grande precursora do desenvolvimento da sociedade humana, registrando nas formas, cores e materiais como era a vida antes que o homem inventasse a comunicação escrita.

Tuesday, June 13, 2006

ENTRE INTRIGAS E VILÕES


Muita maldade e intriga! Ou, pelo menos, muita fofoca e mentira, enrolação, dissimulação, etecetera e tal. A ficção não vive sem os seus vilões, seja na literatura, seja na dramaturgia. Principalmente nas novelas da TV: história que se preze deve ter a força maligna, em maior ou menor escala!
Mesmo que seja a de um vilão trambiqueiro e simpático, nem tão malvado, mas com o caráter difuso...
Naturalmente, a ficção copia a vida real e a dimensiona de formas diferentes, valendo-se do poder da criação.
Algumas histórias podem ter seus vilões atrapalhados. A maldade acaba ficando por conta das encrencas criadas pelas fofocas e ambições moderadas. Fofoca é diferente de intriga. Pode causar um grande mal, mas as personagens fofoqueiras são criadas com material diferente das intrigas!


Fofoca é produto da inveja, da ausência de caráter, da sensação de inferioridade no mundo. O fofoqueiro é um falastrão, um passional, que aproveita os fatos e os distorce, tentando obter vantagem dessa situação, ainda que seja um transitório sentimento de vitória.
Já a intriga é calculista, maquiavélica, planejada em detalhes e projetada com ênfase pelo seu arquiteto, o vilão maldoso, com ódio do mundo, psicopata ou não, mas sem dúvida, sem intenção de remorsos em seu planejamento e execução. A intriga é fruto do supérfluo, da necessidade de poder e do descaso com o futuro.
Na literatura clássica um dos vilões mais maquiavélicos ficou por conta da criada Juliana, no romance de Eça de Queirós, "O primo Basilio". Essa personagem pressionou tanto a sua prêsa, a ingênua e infiel Luiza, que acaba pondo a perder seus sonhos de rica "aposentadoria", pois exagera na dose do maquiavelismo.
Na verdade, Eça de Queirós foi cruel em sua punição aos fracos de caráter, que seriam vilões ou vítimas (não há heróis, decerto, nesta história) e além da morte de Luiza e da sêca Juliana, intrigueira de primeira linha, até o pobre do marido Jorge acaba punido de roldão!
A figura de Juliana, a criada, é semelhante à de outra personagem vilã que recheou muitos romances, principalmente policiais: o mordomo. Agindo nas sombras e conhecendo detalhes da vida de todos a quem servia, esse tipo de vilão saboreava lentamente as intrigas e seus objetivos.

Desde os tempos de Barba-Azul, até os mais novos vilões da ficção científica, muita coisa mudou, inclusive a virulência, a violência e a carga de maldade, aliada aos recursos dos novos malvados cibernéticos, que podem contar em suas intrigas e maldades com a profusão tecnológica - afinal, as intrigas de hoje acabam sendo muito mais perniciosas e destruidoras. São de grande amplitude!
Os novos vilões não causam estragos individuais, mas sociais e ecológicos. Ameaçam a sobreviência da raça humana.
Apenas não mudaram em um aspecto: seja nas famosas "fofocas" dos deuses da Mitologia Grega, seja nos contos infantís da Idade Média ou nos sofisticados intrigueiros do mundo moderno, a intriga continua a mesma. Aliás, como sempre, potencialmente perigosa e com encaixe em qualquer tipo de vilão.
Um prato cheio!
(Mirna Monteiro)

Monday, June 12, 2006

As lentes do artista

Pablo Picasso


A Sagrada Família, de Michelângelo


Tarsília do Amaral - A Família

Filosofia e Literatura

(...) -A lenda do Santo Graal é uma lenda que fala de sangue real. Quando ela toca no "cálice que continha o sangue de Cristo"...está de fato falando de Maria Madalena - o útero feminino que concebeu a linhagem real de Jesus.
As palavras pareceram ecoar pelo salão de festas, voltando antes de serem completamente registradas na mente de Sophie. Maria Madalena concebeu a linhagem real de Cristo? - Mas como Cristo podia ter uma linhagem se não...? - ela fez uma pausa e olhou para Langdon.
Langdon sorriu de leve
- Se não tinha um filho, não é?
Sophie ficou ali de pé, paralisada.
- Contemple - proclamou solenemente Teabing - o maior encobrimento da história da humanidade. Não só Jesus era casa, mas também era pai. Minha cara, Maria Madalena era o Vaso Sagrado. Era o cálice que concebeu a descendência do sangue real de Cristo. Ela foi o ventre que começou a linhagem e a vinha de onde os frutos sagrados nasceram.
- Mas como conseguiram calar um segredo desses por tanto tempo?
- Céus - disse Teabing - Fizeram tudo, menos se calar! A linhagem real de Cristo é a fonte da lenda mais duradoura de todos os tempos - a do Santo Graal. A história de Madalena vem sendo proclamada do alto aos quatro ventos, em todos os tipos de metáforas e línguas. Está em toda parte, é só abrir os olhos e ver,
- E os documentos Sangreal? - disse Sophie - eles supostamente contém a prova de que Jesus deixou descendentes nobres, não é?
- Contém sim.
- Então toda a lenda do Santo Graal gira em torno do sangue real Dele?
- Ao pé da letra - disse Teabing - a palavra de Sangreal deriva de San Greal - ou Santo Graal. Mas em sua forma mais antiga, a palavra Sangreal foi dividida em um ponto diferente. - Teabing escreveu alguma coia em um pedaço de papel e o entregou a Sophie.
Ela leu o que Teabing havia escrito.

Sang Real

Instantaneamente, ela reconheceu a tradução.
Sang Real significava, literalmente, Sangue Real. ( do livro "O Código Da Vinci!" de Dan Brown)

Sunday, June 11, 2006

Filosofia e Literatura


(...)- Não duvide nunca. Caso contrário você cairá no nível de tantos por aí, que procuram segurar-se à razão como quem se agarra ao salva-vidas, pelo simples fato de não ter estrutura para pensar alguma coisa que não lhe foi ensinada desde o berço.
- Não me compare a isso! Eu sei que limitamos nossa mente a uma titica e mesmo as descobertas do início deste novo século são apenas comprovações de coisas que eu já sabia. Mas é que espectros voando pelo corredor.....
- Bem, como eu disse, o fato foi presenciado pela família. A única prova limitou-se à própria experiência deles. Ah, essa conversa me lembra aquele psicólogo, como é mesmo o nome dele?
- Esqueci.....
- Então. Lembrou-me dele tentando dissuadir os participantes daquele congresso. Quem crê no imaterial ou mesmo em possibilidades e toma isso ao pé da letra é imaturo, não era o que afirmava?... Coitado, que imaginação limitada! Concordo que vivemos sobre a terra e devemos nos dedicar também ao óbvio, mas como se pode eclipsar a alma? E o desprezo que demonstrava pela criatividade espiritual? Relacionou tudo mecanicamente, conforme aprendeu a aprender. Pessoas assim, excessivamente lógicas, aprisionam o nosso mundo.
- Ele estava vendendo o peixe dele....
- Pois a mim parecia ser o próprio peixe, afogando-se na água depois de passar por uma lavagem cultural que o fez acreditar que deveria viver nas árvores...é muito estranha e impertinente a mania das pessoas em decorar pensamentos e análises e toma-los como única verdade. Pior, querer impô-los como única verdade. Ridicularizar, sem conscientizar o próprio ridículo.....
- Bem, que importa? Tantas coisas que eram contestadas e hoje são aceitas sem discussão pela nossa ciência. Tudo é uma questão temporal.
- Ah, Liandra! A ciência nunca foi tão exata quanto quis arvorar-se a ser!
- Bom....mas é o que temos. Não acredito que as pessoas possam permitir-se a acreditar naquilo que não podem explicar. Poderia ser diferente, eu sei, mas ainda não é. Eu mesmo posso não contestar, mas no fundo sou do tipo que só acredita realmente quando os olhos comprovam.Vamos, continue a história. Meriel flutuou e então?
(trecho do livro "A Colina" - MM)

Filosofia e Literatura


"Platão achava que tudo que podemos tocar e sentir na natureza flui. Não existe portanto um elemento básico que não se desintegre. Absolutamente tudo que pertence ao "mundo dos sentidos" é feito de material sujeito à corrosão do tempo (...)

(...)Eu explico melhor: os pré-socráticos tinham oferecido uma explicação muito plausível para as transformações da natureza, sem ter de pressupor que algo efetivamente "se transformava". Eles achavam que no ciclo da natureza havia partículas mínimas e constante, que não se desintegravam. Muito bem, Sofia! Eu disse muito bem! (...)

(...)Só que eles não tinham uma explicação aceitável de como essas partículas mínimas, que um dia tinham se juntado para formar um cavalo, se juntavam novamente quatrocentos ou quinhentos anos depois para formar outro cavalo, novinho em folha! Ou um elefante, ou um crocodilo. O que Platão quis dizer é que os átomos de Demócrino nunca podem se juntar para formar um "crocofante" ou um "eledilo" (...) trecho do livro "O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder

Expressões na Arte


A Vênus de Milo, exposta

no Museu do Louvre e a

Vênus surrealista

de Salvador Dali: visões

Saturday, June 10, 2006

A beleza das formas e cores

"Moisés" - escultura incrível




A "Pietá", escultura que mostra Maria amparando o filho
Jesus, foi criada por Michelangelo quando o artista tinha pouco mais de 20 anos. Em uma época de grande efusão de pintores e escultores, no final do século XV, ele impressionava pelo seu talento!


A Capela Sistina, no Vaticano, onde está, entre outras, a belíssima
"Criação do Homem", que vemos abaixo




Michelangelo tinha apenas 13 anos quando entrou para a academia do pintor Ghirlandaio, em Florença.
Mas permaneceu muito pouco tempo nesse aprendizado: menos de um ano. Dizem que o motivo foi a inveja de Ghirlandaio : apesar de muito jovem, Michelangelo era melhor artista que seu mestre! Foi encaminhado para a escola de Lourenzo de Medici.
Foi um gênio da pintura e da escultura, além de poeta. Veja, observe as suas criações. Elas parecem "falar" em cada detalhe!



Sensibilidade e talento


A vida é feita de muitas formas, cores, pensamentos, ações e sonhos.

Não podemos viver apenas uma forma ou uma cor,

Não podemos congelar pensamentos e emoções,

Pois se assim for, resumimos nossa sensiblidade

E sufocamos o nosso talento!

Viva a miscelânia!