Impossível generalizar a mulher!
É um ser multifacetado.
Cantada em versos e pintada entre flores...e também interpretada como indecifrável e perigosa pelos homens, ao longo da historia.
As mulheres parecem feitas na mesma fôrma, como um bolo ou biscoito? Essa é a ideia que o sistema sempre tentou fazer prevalecer: a de que o ser feminino não possui individualidade e que sua personalidade resume-se a parir e servir.
Um resumo que historicamente tem servido para a escravidão da mulher, misturando sua imagem a da doce mãe altruísta, que pode se transformar em uma bruxa malvada, com poder para alimentar o mal, a hipocrisia e a crueldade.
A mulher é astuta e perigosa porque é oprimida?
Mulheres, assim como homens, não são feitos na mesma fôrma, nem tampouco se encaixam em padrões, por mais que cada cultura limite ou dimensione suas qualidades ou defeitos.
A mulher pode ser um ser de luz ou de sombras.
Como negar a existência daquelas que manipulam e cometem crimes contra a vida e a natureza, sem interesse em usar o seu poder de melhorar o mundo, permitindo ao o próprio ventre gerar escravos ou déspotas?
Não podemos generalizar pessoas, mulheres ou homens, mesmo sob a forte pressão cultural que deforma comportamentos e pensamentos.
O ser feminino em geral é sensivel e altruista, cuida de sua cria e de sua familia, tem capacidade para cumprir várias tarefas ao mesmo tempo.
Essa é uma característica da mulher.
A natureza é sábia, a maioria das mulheres possui qualidades que determinam os rumos da sociedade humana. Enfrentou ao longo da história perseguições, violência, dominação e escravidão.
Mas também esteve por trás de todas as batalhas pela liberdade e por um mundo mais justo.
Enfrenta ainda com coragem o esteriótipo que tenta aprisionar sua personalidade: mulheres devem ser jovens, belas e sensuais., caso contrário deixam de manifestar-se como essência do ser feminino.
Tamanha pressão encontra em oposto a mulher que se torna cada vez mais forte e consciente em sua maturidade e velhice.
Com isso a mulher não apenas valoriza a sua independência das amarras culturais, mas principalmente reforça a valorização da vida, de todos os seres, homens, mulheres, crianças, animais e o resto do planeta. (Mirna Monteiro)
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