Criar seguindo o impulso dos instintos!
As cores fortes, completas, sem grandes misturas ou qualquer outra alteração. Uma exaltação da cor primária.
Um colorido brutal, a pincelada forte, como se a emoção fosse "jogada" na tela, em formas amplas e ríspidas.
Podemos definir o "fauvismo" dessa forma. Esse termo, aliás, é injusto e teve origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis Vauxcelles, após ter visitado uma mostra de pinturas de vários artistas, entre eles Henry Matisse.
Vauxcelles utilizou a expressão “Les Fauves” ao se referir aos artistas. O uso pejorativo da expressão, que pode significar “os animais selvagens”, acabou persistindo e prevaleceu nas críticas imediatamente posteriores.
O fauvismo teve origem no final do Século 19, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh. Sua curta duração caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores. Mas foi uma iniciativa ousada na época, sob a liderança de Matisse e adotada por pintores como Georges Braque, Andre Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy.
Embora a fase desse tipo de arte tenha sido curta, é inegável a sua contribuição para novas manifestações no expressionismo e realismo, até chegar à arte moderna.
As obras aqui mostradas são de Vlaminck e André Derain, que posteriormente substituiu o prazer visual de sua pintura pelo clássico.
Obra de Georges Braque transforma borrões em imagens expressivas, que dimensionam as formas |
A cor vermelha harmonizando o ambiente, de Matisse |
A expressividade sem requintes obtida por Matisse nesta obra "A mulher de Chapéu" |