Devemos pensar sobre o que vem acontecendo com a perda do senso de comunidade. A partir da célula familiar, que se desgasta, até a vida comunitária que é cada vez mais rara no contato físico, vivemos outra condição perigosa: a perda da identidade e o poder de gerenciar a própria vida.
Isso equivale a entregar todas as decisões da vida pessoal ou comunitária, até global, a um sistema que é identificado como beneficiador, mas que na verdade vai minando a percepção do futuro.
Hoje fala-se muito no sionismo. Principalmente depois da violência de Israel sobre a Palestina, com aval e armas dos EUA. O que acontece com o mundo que reage em câmera lenta aos apelos da população de Gaza.
A estratégia sionista é desqualificar o adversário ou aquele que precisa ser subjugado. Para isso utiliza o caos social para desestruturar sua base.
Um exemplo fácil, considerando a crise na estrutura familiar: a desestruturação do núcleo familiar afeta a comunidade, o país e o globo. Todas as espécies do planeta apenas sobrevivem com estruturas de apoio, sejam arvores com suas raízes, formigas ou seres humanos em sua comunidade.
Com o avanço da extrema direita ou sionismo, o que acontece na estrutura familiar no mundo é a mesma estratégia de desmonte dos valores que fortalecem a união familiar.
Pode ser a criação de um mito onde a criança ou o adolescente precisam ser mais "autônomos" e "pensar com a própria cabeça" desprezando os valores familiares...enquanto acaba adotando ideologias maliciosas, na confusão das redes sociais ou em cultos que seriam "salvadores" do enfraquecimento emocional e moral, causados pela perda dos valores da comunidade familiar.
Isso foi utilizado durante o nazismo na Alemanha, onde os jovens eram distanciados da influência familiar e doutrinados nos núcleos educacionais da "juventude hitlerista". A lavagem cerebral na época era limitada a essa "educação", mas fez enormes estragos na estrutura familiar, onde os próprios filhos eram orientados a denunciar os pais e familiares que não se submetiam ao nazismo.
Hoje a lavagem cerebral dos jovens funciona da mesma maneira não apenas em cultos e escolas, mas nas redes sociais. O objetivo é estimular o desligamento da família e, portanto, da realidade política.
Se a estratégia do sionismo é desacreditar figuras fortes que mantém a democracia, isso ocorre a partir da família, onde os genitores passam a ser desmoralizados pelos próprios filhos. Com a estrutura familiar corroída de fora para dentro, os pais são relegados apenas ao papel de subsistência dos filhos, que absorvem ordens externas que tem a finalidade de servir ao sistema, mas não preenchem a necessidade da afetividade e dos valores familiares.
Mate a rainha, interfira na ordem do formigueiro e as formigas entram em pânico e e se tornam presas fáceis de predadores.
Desacredite a função dos pais, avós e outros familiares com experiência de vida, crie o caos familiar, crie o mito de que todos os filhos devem renegar o peso das tradições que unem a família, que saiam de casa o mais precocemente possível e esse conjunto leva ao rompimento da estrutura familiar;
Como consequência o isolamento das pessoas enfraquece toda a comunidade. Não são apenas riscos do consumo de drogas, do aumento de suicídios, da vulnerabilidade ao poder de cultos que dominam pensamentos e ações das pessoas solitárias e desesperadas. O risco é a perda gradativa dos valores que sustentam a força de uma comunidade, que se espalha como um câncer e afeta todo um país, onde o cidadão não sabe distinguir o que é democracia, em contrapartida com governos que dominam sua liberdade, extraindo sua capacidade de pensamento.
No comments:
Post a Comment
Comente os textos ou adicione suas impressões sobre os temas abordados. Clique duas vezes para garantir a postagem.