Sunday, November 26, 2023

GUERRA, PAZ E FUTURO

 

Nos velhos tempos erguia-se a clave, o machado, a espada! E entre conquistas e perdas, as civilizações se recuperavam. As guerras sempre foram horrendas e sangrentas, mas pelo menos eram resumidas ao perímetro de suas batalhas e as vidas perdidas viravam adubo da terra. 

E hoje...bem, hoje o medo da guerra não é subjetivo, nem relativo. Uma guerra não fica mais circunscrita, não se desenrola em um espaço distante, não envolve apenas dois povos ou batalha de soberania de um ou outro. Envolve o mundo todo! 

A distância entre os países não existe mais. Primeiro pela miscigenação cultural, pelo contato direto através do mundo virtual, que desconhece distâncias geográficas e comprova que pessoas não são alienígenas,  são pessoas em qualquer espaço do planeta. Segundo porque o mundo é economicamente e interdependente, cada vez mais. Interdependente também em outros fatores, como o climático e o controle de doenças mortais.

Mas temos um outro fator definitivo no cuidado com guerras: a dimensão do poder bélico e o poder das armas nucleares. 

Ignorar a importância de controlar conflitos e evitar guerras é expor-se à vulnerabilidade em qualquer lugar deste mundo. Não adianta esconder-se em bunkers ou correr para algum mosteiro no Himalaia. uma bomba nuclear não afeta apenas um espaço, mesmo se controlada em sua dimensão de destruição. Seus efeitos indiretos atingem a atmosfera do planeta, que já vai muito mal com a emissão de gases e venenos na terra e água.

Quem não teme a guerra certamente possui uma mente psicopata. Talvez acredite poder dominar o poder mundial, escravizando quem sobrar de um holocausto nuclear ou de drones assassinos, como nos filmes classe B de ficção científica.


 
O que acontece na casa do vizinho, hoje, é da conta de todos. Se não existe mais privacidade individual, não existe também isolamento possível. O que acontece em outras nações, quando envolve um risco ao resto do mundo, é da conta do mundo todo, não simplesmente pela interdependência econômica, mas principalmente pela letalidade das ações, seja no equilíbrio ecológico, seja na ameaça do crescimento dos conflitos.
 




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