tag:blogger.com,1999:blog-295434692024-03-12T19:19:39.286-07:00Viramundo LivreArte, literatura, filosofia e comportamento-direitos reservados*
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Arte, letteratura, filosofia e il comportamento-copyrightUnknownnoreply@blogger.comBlogger252125tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-52298261711362230582023-11-26T06:53:00.000-08:002023-11-26T06:53:09.641-08:00GUERRA, PAZ E FUTURO<p> </p><p>Nos velhos tempos erguia-se a clave, o machado, a espada! E entre conquistas e perdas, as civilizações se recuperavam. As guerras sempre foram horrendas e sangrentas, mas pelo menos eram resumidas ao perímetro de suas batalhas e as vidas perdidas viravam adubo da terra. </p><p>E hoje...bem, hoje o medo da guerra não é subjetivo, nem relativo. Uma guerra não fica mais circunscrita, não se desenrola em um espaço distante, não envolve apenas dois povos ou batalha de soberania de um ou outro. Envolve o mundo todo! </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHta_uS9WQDSe7bSY2PWnQmb3sY4TmW1NcpEQiPK79AQj2IZLQ3UTcjeoChXiF0dFayxzqHpl01OD2qIYpSm156dJv2p0jOeu82m7hbQiCYCHIoquLET0CqyXh5HHjxOQetmxKgT9dHnJsKhxLezmJ_VHVnu-wvRzgACHT2qPmNvx_u11H80gg/s350/complexo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="337" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHta_uS9WQDSe7bSY2PWnQmb3sY4TmW1NcpEQiPK79AQj2IZLQ3UTcjeoChXiF0dFayxzqHpl01OD2qIYpSm156dJv2p0jOeu82m7hbQiCYCHIoquLET0CqyXh5HHjxOQetmxKgT9dHnJsKhxLezmJ_VHVnu-wvRzgACHT2qPmNvx_u11H80gg/s320/complexo.jpg" width="308" /></a></div>A distância entre os países não existe mais. Primeiro pela miscigenação cultural, pelo contato direto através do mundo virtual, que desconhece distâncias geográficas e comprova que pessoas não são alienígenas, são pessoas em qualquer espaço do planeta. Segundo porque o mundo é economicamente e interdependente, cada vez mais. Interdependente também em outros fatores, como o climático e o controle de doenças mortais.<p></p><p>Mas temos um outro fator definitivo no cuidado com guerras: a dimensão do poder bélico e o poder das armas nucleares. </p><p>Ignorar a importância de controlar conflitos e evitar guerras é expor-se à vulnerabilidade em qualquer lugar deste mundo. Não adianta esconder-se em bunkers ou correr para algum mosteiro no Himalaia. uma bomba nuclear não afeta apenas um espaço, mesmo se controlada em sua dimensão de destruição. Seus efeitos indiretos atingem a atmosfera do planeta, que já vai muito mal com a emissão de gases e venenos na terra e água.</p><p>Quem não teme a guerra certamente possui uma mente psicopata. Talvez acredite poder dominar o poder mundial, escravizando quem sobrar de um holocausto nuclear ou de drones assassinos, como nos filmes classe B de ficção científica.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQEUVFp_NdC6R7hMZ2Rl-agl2eyDZBfc-Nm7JncjtrMFXC3amuqbrAq9SRXw-xISy2J5zybFpT_07KiDyG3d2ClDBPpwo0Ob6dU5QyqW0eYgrdG9d-cX42c741WANnJWDgXZDcmtNDPJYWrX0rWNWDdUY_j2W1ifh11Gx94xgvOlSYEr7yonEK/s248/louco.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="248" data-original-width="203" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQEUVFp_NdC6R7hMZ2Rl-agl2eyDZBfc-Nm7JncjtrMFXC3amuqbrAq9SRXw-xISy2J5zybFpT_07KiDyG3d2ClDBPpwo0Ob6dU5QyqW0eYgrdG9d-cX42c741WANnJWDgXZDcmtNDPJYWrX0rWNWDdUY_j2W1ifh11Gx94xgvOlSYEr7yonEK/s1600/louco.jpg" width="203" /></a></div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div>O que acontece na casa do vizinho, hoje, é da conta de todos. Se não existe mais privacidade individual, não existe também isolamento possível. O que acontece em outras nações, quando envolve um risco ao resto do mundo, é da conta do mundo todo, não simplesmente pela interdependência econômica, mas principalmente pela letalidade das ações, seja no equilíbrio ecológico, seja na ameaça do crescimento dos conflitos.<div> <br /><br /><br /><p><br /></p><p><br /></p></div><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-8622666867820002072023-11-09T09:47:00.002-08:002023-11-09T09:47:44.248-08:00O MEDO DE VIVER<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4mseLDcJ3skt08Wp-XsRTSbyNuaT8wspIoP5cVhawuN70dV8shlLG0zpcQ0HOiOe9oKm-n46Kune9zs4GU5rTbMvb-ada6MmrWqgoTMsnAOBg3mnr3w0VCuG9mWcKMQ1wA1qWYoutxDeJTxbGYMZDdh6Mzxqjf0V10bjxXEgmPP2dIkwTfQ_/s467/DOPOLAGUERRA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="467" data-original-width="324" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4mseLDcJ3skt08Wp-XsRTSbyNuaT8wspIoP5cVhawuN70dV8shlLG0zpcQ0HOiOe9oKm-n46Kune9zs4GU5rTbMvb-ada6MmrWqgoTMsnAOBg3mnr3w0VCuG9mWcKMQ1wA1qWYoutxDeJTxbGYMZDdh6Mzxqjf0V10bjxXEgmPP2dIkwTfQ_/s320/DOPOLAGUERRA.jpg" width="222" /></a></div><br />Sentir medo até certo ponto é natural. Se não tivéssemos a percepção do perigo não poderíamos preservar a vida.<p></p><div style="margin: 0px;">Se estivermos em uma situação de risco ou que simula um risco - como uma montanha-russa por exemplo- sabemos que o mecanismo físico do receio vai fazer com que nosso cérebro provoque uma descarga poderosa de adrenalina para aliviar o corpo desse estresse momentâneo...</div><div style="margin: 0px;">Até aí, tudo bem. No entanto quando passamos a sentir medo de situações ou momentos que não conseguimos definir ou racionalizar, nossa capacidade de defesa pode ficar comprometida. Seria o medo irracional, lesivo à sociedade e "politicamente incorreto", pois dá origem a distorções que retornam como as ondas em uma praia. Não se trata de estados alterados, originados por alguma patologia, como a violência psicopata, mas de omissões imiscuídas no nosso dia a dia, de maneira quase imperceptível. É o medo de manifestar uma opinião, de expressar-se, de reclamar, de exigir direitos que são importantes para a manutenção da vida! É a necessidade de recolher-se, encolhendo-se e até mesmo anulando-se, vaporizando-se. O que acontece?</div><div style="margin: 0px;">O problema do medo exagerado é o isolamento gradual da realidade, a ponto de atrapalhar o próprio senso de preservação. Um tipo de sensação negativa que vai além do receio de situações de risco, do ataque de um animal ou da agressão de um semelhante.</div><div style="margin: 0px;">Há medo evidente de participar da vida e interagir com o meio. Ou seja, perde-se o "ponto" que justifica nossa própria existência.</div><div style="margin: 0px;">Elimina-se assim, infelizmente, a nossa capacidade de vivenciar e sentir o prazer do contato humano, já que qualquer um, em qualquer circunstância, representa uma ameaça.</div><div style="margin: 0px;">Atuar torna-se um risco e as pessoas evitam até mesmo opinar e exigir respeito às mais elementares regras de convivência.</div><div style="margin: 0px;">"Imagine se vou reclamar em um restaurante...vão cuspir no próximo prato"..."Não se pode criticar o site de relacionamento, vai que acabe "sumindo" todos os meus dados e amigos"..."Como vou reclamar de diferenças no preço?...Vão pensar que estou contando meus trocados"...</div><div style="margin: 0px;">Pior quando o medo se esconde atrás de uma capa de indiferença. "Eu não vou reclamar porque não adianta mesmo". Ou pelo receio da crítica, de ser alvo das atenções ou de ter de manter um compromisso com a situação após o episódio.</div><div style="margin: 0px;">Quem age assim antecipa por conta própria a situação de risco. O funcionário que "cospe no prato" de um cliente que reclamou algum direito está lá, existe, ou foi criado? Como se pode viver partindo do pressuposto de que todas as pessoas que preparam ou servem os pratos cometem um ato assim, que é criminoso, apesar de servir de piadas!</div><div style="margin: 0px;">Críticas e reclamações e a inconformação com situações artificiais e ameaçadoras podem ser extremamente positivas para melhorar serviços e garantir o cumprimento de leis e da cidadania. A sociedade precisa aprender a ouvir e realizar críticas que possuem fundamento.</div><div style="margin: 0px;">Como vivemos em um mundo de extremos, convém lembrar que reclamar sem motivo é tão ruim quanto a omissão. Para saber se exercitamos um direito saudável é só avaliar a situação naquele momento: é um tipo de distorção que pode afetar o conjunto social?</div><div style="margin: 0px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-ex1OY3TKkJc/To4aVDb77KI/AAAAAAAABv0/1gr8aPBuohs/s1600/picasso_old_man.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-ex1OY3TKkJc/To4aVDb77KI/AAAAAAAABv0/1gr8aPBuohs/s400/picasso_old_man.jpg" width="307" /></a></div>Também devemos lembrar que "o outro" nem sempre é o vilão da história. E verificar se nossa tentação de omitir-se a exercer a cidadania de maneira equilibrada, sem agressão, mas com firmeza, não está partindo de uma insegurança excessiva, ou da necessidade de aprovação constante, por recear criticas!</div><div style="margin: 0px;">Atitudes de rejeição e agressividade também são uma demonstração de medo e ansiedade de autopreservar-se e não de princípios...</div><div style="margin: 0px;">Há exemplos mais dramáticos do que uma cuspida. O risco que passamos quando nosso semelhante temeroso e confuso tem uma arma na mão ou dirige um veículo que se transforma em uma máquina de destruição. Não basta olhar para os dois sentido ao atravessar uma via, já que um bêbado não distingue o asfalto da avenida daquela calçada cheia de pedestres. Tampouco o segurança da agência bancária ou do shopping pode ser confiável, já que um descontrole súbito pode disparar uma arma, que por sua vez pode ir parar nas mãos de uma criança que a leva para a escola com a finalidade de impressionar os coleguinhas ou confundir a ficção com a realidade.</div><div style="margin: 0px;">Politicamente temos de assumir uma atitude de equilíbrio. Visceralmente dependemos do controle de nossos instintos primários para respirar no ambiente social. Vivemos em comunidade e partilhamos esse meio. É onde encontramos a sobrevivência. Dizer que se vive só é irreal. Apenas viveríamos sós se fossemos isolados em uma ilha feita de rocha. Não há sobrevivência na vivência estéril. É preciso reconhecer o valor do meio social e contribuir para que haja maior garantia de convivência pacífica. (M M)</div><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-16442889784231500822018-04-29T10:49:00.000-07:002018-04-29T10:59:32.581-07:00O MITO DO EMPODERAMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-vnCCEiheMWA/WuYGeHHiwrI/AAAAAAAADfw/o84wUrXRED4iNXk1BloQNb7Y87aOR-mHwCLcBGAs/s1600/MULHER.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="800" height="182" src="https://1.bp.blogspot.com/-vnCCEiheMWA/WuYGeHHiwrI/AAAAAAAADfw/o84wUrXRED4iNXk1BloQNb7Y87aOR-mHwCLcBGAs/s320/MULHER.jpg" width="320" /></a></div>
Aos 20 anos de idade, B. fez um discurso apaixonado sobre o empoderamento feminino. As mulheres conquistam seu espaço, ressaltou. A mulher reúne qualidades e força para transformar o mundo! As mulheres vêm vencendo barreiras da desigualdade, ocupando seu lugar de liderança, provando que é um ser capaz, na política, nas finanças, nos negócios, como advogadas, magistradas, executivas, cientistas, astronautas, fisiculturistas, e até mesmo amantes de seu próprio sexo.<br />
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Existe alguma coisa que a mulher não tenha o poder de conseguir com essa mentalidade da "força feminina"?<br />
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Tem sim: autonomia e poder de fato !<br />
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Antes da indignação das mulheres empoderadas em nosso tempo, vou argumentar essa observação. Empoderamento. da mulher, do negro, dos homossexuais, enfim, de minorias ou maiorias sufocadas pelo sistema, não pode acontecer de maneira isolada. Ou teremos como resultado apenas maior escravidão ao sistema.<br />
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<a href="https://2.bp.blogspot.com/-XfU3wZgu34E/WuYH1oAEN3I/AAAAAAAADf8/tvhIF9zzxkoQqD_dJxHHIWdaCWKwnWTUwCLcBGAs/s1600/MULHERESSS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="700" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-XfU3wZgu34E/WuYH1oAEN3I/AAAAAAAADf8/tvhIF9zzxkoQqD_dJxHHIWdaCWKwnWTUwCLcBGAs/s400/MULHERESSS.jpg" width="400" /></a></div>
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A capacidade feminina e sua força sempre existiram. O poder também sempre existiu. Não haveria história se não fosse assim. Mas a submissão histórica ao longo da civilização, onde a força de poderosos dependia da insegurança da massa, não e diferente nesta fase de "empoderamento" tão supervalorizado.<br />
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O que é a mulher "empoderada"?<br />
A resposta certamente será "ser independente, trabalhar e pagar as contas, não ficar presa às amarras do lar, não ficar submissa ao machismo e acabar com ele, usufruir da igualdade de gêneros (outro termo facilmente deturpado pelo conservadorismo), escolher sem interferência se quer ter filhos ou não, casar ou não, com homem ou não, usar saia ou calça, exibir seios ou ficar careca"...<br />
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Enfim! Isso já é realidade faz tempo. Não prova poder algum! È na verdade a prova da escravidão ao sistema , porque a mulher tem tudo isso. Mas é espancada e assassinada, completamente fragilizada; e obrigada a trabalhar em jornadas duplas ou triplas, enquanto seus filhos são doutrinados pelo sistema, através da mídia como filmes, jogos e televisão, que cria futuros cidadãos submissos ao mesmo sistema que sempre oprimiu a mulher.<br />
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Não existe empoderamento da mulher sem que sejam consideradas questões políticas e sociais. Estamos criando um falso empoderamento. E há quem acredite que "é apenas uma questão cultural"...ah, questão meramente cultural?<br />
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Uma ova!<br />
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Nós temos "mulheres empoderadas" ocupando cargos de decisões politicas ou judiciais que anulam todos os supostos avanços na luta por direitos sociais e que, portanto, aumentam os índices de violência contra a própria mulher!<br />
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É para isso que o movimento de "empoderamento da mulher" está servindo: para criar monstros enlatados, que não têm compromisso algum com o combate à coisificação feminina e cuja única relação que possuem com a figura da mulher consciente e defensora da vida são as saias!<br />
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O mesmo sistema que prega o "empoderamento da mulher" é aqueles que usa mulheres como objeto de marketing politico, social e cultural. Estamos vivendo a era da "mulher tresloucada" e idiotizada,<br />
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Essa mulher defende golpes de Estado e compactua com a corrupção sistêmica, com a miséria e que fica calada quando mulheres de verdade são ofendidas nas ruas ou em plenários, que se dizem "conservadoras" e agem sustentadas pela mesma mentalidade que escraviza a mulher. São imbuídas de um poder fictício, como marionetes, e não são em absoluto exemplo da força e da inteligência feminina, que como geradora não se conforma com o desequilibrio dos extremos.<br />
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O poder da mulher está acima de falsos "empoderamentos" que interessam ao sistema. Mulher não disputa o mercado, e feita para gerar, não vota, deve ser submissa... A não ser que haja necessidade de sua mão de obra em tempos de guerra e escassez de homens no mercado, que haja população demais para mulheres gerarem, quando então o próprio sistema incentiva a queima de soutiens e estimula sua convicção para que seja fuzileira e aprecie metralhar pessoas. A mulher deve ser santa e pura, a não ser que o sistema dependa de sua promiscuidade...e por ai vai! Guerra dos sexos? O buraco é mais embaixo. Como tudo na vida.<br />
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Precisamos entender melhor esses "avanços femininos" e esse empoderamento escravizador! A verdadeira força da mulher não é ainda conhecida (ou foi esquecida) nessa fantasia empoderada que fecha a cortina para os abusos ao ser feminino, enquanto nos bastidores da sociedade usa de todos os meios para o seu enfraquecimento. (Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-69746957166969259562017-12-09T11:28:00.000-08:002017-12-09T11:28:24.755-08:00PRECONCEITO E SOBREVIVÊNCIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-UVL8EqMjVyY/Wiw4je1diWI/AAAAAAAADeg/MjktDlc5SXgQcw9P4pkqzVKMLq8ZfwpfgCLcBGAs/s1600/colorida.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-UVL8EqMjVyY/Wiw4je1diWI/AAAAAAAADeg/MjktDlc5SXgQcw9P4pkqzVKMLq8ZfwpfgCLcBGAs/s320/colorida.jpg" width="320" /></a></div>
"A cor de meu filho é aquela que faz com que as pessoas mudem de calçada". Essa expressão da atriz Tais Araújo causou polêmica nas redes, mostrando que racismo e preconceito estão longe de ser superados pela sociedade.<br />
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O mais dramático é que não foi apenas a fúria racista que demonstrou o quanto diferenças raciais e sociais estão longe de ser superadas. O inconsciente de parte da população "não racista" mostra o enraizamento do preconceito, em frases de crítica a racistas assumidos: "esses sim é que são negros de alma"...</div>
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Por que essa ideia prevalece, mesmo em pessoas que desejam abertamente não discriminar outro ser humano?</div>
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E até que ponto a vítima de hoje não cometerá um erro no futuro. Em uma sociedade majoritariamente negra, o branco seria objeto de racismo e preconceito? Afinal, todos sabemos que negros albinos são automaticamente rejeitados e até mutilados em países africanos.</div>
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Essa realidade não deve reforçar argumentos racistas, mas sim levar a um raciocínio que permita evitar os erros gerados pelo preconceito, reforçando a necessidade de tolerância às diferenças.</div>
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O negro brasileiro tem razão quando diz que o simples fato de ser negro causa reações de preconceito. Mas não lidamos com uma questão assim tão simples. A raça negra, que pretende um empoderamento, reforça essa diferença de que é vítima em seus movimentos quilombos. Isso porque a escravidão do negro é uma página da história, que registra todo tipo de escravidão que deve ser combatida em uma sociedade evoluída, e que leva a preconceitos sem fim. </div>
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Preconceito contra o negro, preconceito contra a mulher, preconceito contra o pobre, preconceito contra o rico, preconceito contra deficientes, preconceito contra obesos, contra o feio, contra todos que tem opinião política diferente ou religiões diferentes. Vivemos em sociedades onde a falta de freio escancara a selvageria que habita o homem.</div>
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A escravidão tem suas faces também, ainda que faça parte de um mesmo rosto histórico. O negro foi caçado pelo negro mais forte na África e vendido para a escravidão. O sistema humano sempre seguiu a lei da sobrevivência, do mais forte sobre o mais fraco. </div>
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As guerras primitivas matavam e escravizavam os vencidos fossem eles quem fossem, nobres ou não, porque a motivação sempre foi o poder. Nunca foi simplesmente uma rejeição a uma cor diferente. Os judeus foram sufocados e mortos durante o nazismo na Alemanha por questão de poder e não perseguição religiosa. A supremacia ariana, usada como justificativa, era apenas um argumento para exercer o poder. </div>
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Digamos que se a sociedade humana não tivesse diversidade física, haveria perseguição aos geneticamente mais frágeis. E se todos fossem geneticamente uniformes, algum tipo de supremacia seria inventado.</div>
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Hoje assistimos a discursos de ódio, onde o racismo e o preconceito se chocam com os valores duramente construídos para uma convivência pacífica. Todos sabemos que ninguém está a salvo em sociedades que permitem o exagero do poder e a disseminação do racismo e do preconceito, que se tornam armas potenciais de escravidão dos mais fracos, mas também algema negros, brancos, pobres e ricos, mulheres, idosos e novas gerações. </div>
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Essa palavra tão utilizada hoje, empoderamento, nao serve para nada quando seccionada e reduzida. Empoderamento do negro...empoderamento da mulher...empoderamento da diversidade sexual. A questão envolve basicamente ética e leis que limitem a selvageria humana que leva a esses preconceitos todos e que tem como base o domínio de toda uma maioria.</div>
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Dividir a humanidade em pacotes apenas fortalece o racismo, a escravidão e o caos social! (Mirna Monteiro)</div>
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<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-85243910690540371142017-07-05T08:38:00.000-07:002017-07-05T08:38:51.262-07:00http://artemirna.blogspot.com.br/2010/09/mentira-de-cada-dia.html<br />
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<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #ffd56f; color: #333333; font-family: "OFL Sorts Mill Goudy TT"; font-size: 42px; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
A MENTIRA DE CADA DIA</h3>
<div class="post-header" style="background-color: #ffd56f; color: #99655d; font-family: "Times New Roman", Times, FreeSerif, serif; font-size: 18.4px; font-weight: bold; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-8385661346019017809" itemprop="description articleBody" style="background-color: #ffd56f; color: #333333; font-family: "Times New Roman", Times, FreeSerif, serif; font-size: 19.32px; font-weight: bold; line-height: 1.5; position: relative; width: 588px;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TIRSsc8Vz4I/AAAAAAAAA9w/rSmo9JxDGzY/s1600/mentira.jpg" style="color: #993222; text-decoration-line: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5513622767445331842" src="https://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TIRSsc8Vz4I/AAAAAAAAA9w/rSmo9JxDGzY/s400/mentira.jpg" style="background: rgb(255, 255, 255); border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 297px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; text-align: center; width: 400px;" /></a><br /><br />A mentira reina sobre o mundo!<br /><br />Assim se expressou Teixeira de Pascoaes, escritor português, em "A Saudade e o Saudosismo", no começo do século XX. Por toda história humana, a Mentira foi tema incondicional de filósofos, escritores e poetas.<br /><br />Por que? Porque sempre permeou a relação humana, de uma forma ou de outra. Tanto que há "classificações" para a Mentira. Por exemplo:<br /><br />Mentira piedosa - aquele tipo de mentira que tenta evitar um constrangimento. É quase inevitável, diante da ansiedade de quem espera a resposta que, se verdadeira, causará algum desastre, ainda que aparentemente superficial.<br /><br />Mentira cruel - aquela que objetiva ofender a magoar e é absolutamente inversa à mentira piedosa, procurando contrariar e causar algum estrago.<br /><br />Mentira fútil- aquela que é dita por força do hábito, do mesmo jeito que se toma água quando se tem sede.<br /><br />Mentira defensiva - aquela que objetiva "blindar-se" contra qualquer ameaça, mesmo quando isso é apenas uma subjetividade.<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TIRSbc1cswI/AAAAAAAAA9o/3Sw_E_g3cBA/s1600/mentir.gif" style="color: #993222; text-decoration-line: none;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5513622475358647042" src="https://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TIRSbc1cswI/AAAAAAAAA9o/3Sw_E_g3cBA/s400/mentir.gif" style="background: rgb(255, 255, 255); border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 142px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; text-align: center; width: 160px;" /></a><br /><br /><br />Mentira planejada - essa é a mais terrível forma da mentira. É aquela que desvirtua o meio social, cultural, que provoca catástrofes políticas e guerras. Serve ao poder! Em sua forma mais amena é feita de artifícios e acompanhada de estratégias de manipulação da opinião.<br />Terrível, de qualquer forma!<br /><br /><br /><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/7802/3149/1600/mentiree.jpg" style="color: #993222; text-decoration-line: none;"><img alt="" border="0" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7802/3149/400/mentiree.jpg" style="background: rgb(255, 255, 255); border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 1px 1px 5px; float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; padding: 8px; position: relative;" /></a><br /><br /><br />Ah, a mentira, quanta dor de cabeça já causou. Não faltaram aos pensadores idéias mirambolantes de detectá-la e anulá-la:<br /><br />"Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença: ele há-de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado. Por outro lado, ao notarmos a revelação parcial de uma verdade que queria ocultar, finjamos não acreditar, pois assim, provocado pela contradição, fará avançar toda a rectaguarda da verdade", escreveu Arthur Schopenhauer, em "Aforismos para a Sabedoria de Vida" .<br /><br />Será mesmo? Com o perdão de Schopenhauer, acho esse conselho um risco! Pois sabemos hoje, neste mundo tecnológico e de disputas tão intensamente influenciadas pelo grande poder do terceiro milênio - o da mídia - que deixar o sujeito acreditar que a mentira de fato está fluindo, acaba por faze-lo crer que aquilo que diz é uma espécie de verdade.<br /><br />Ora, o mentiroso que acredita tanto em sua própria mentira, é o mais perigoso dos enganadores! Pois neste caso a ênfase de seu discurso ganha dimensão de uma possível verdade. E aí, sabe-se lá onde vamos parar!<br /><br />Mentiras podem ter lá as suas categorias e graus, mas convenhamos, não há mentira inocente. Com isso já concordava Rousseau.<br /><br />"Para tornar inocente uma mentira, não basta que a intenção de prejudicar não seja expressa, é necessário também ter a certeza de que o erro em que se induz aqueles a quem se fala não poderá prejudicá-los a eles nem a ninguém, seja de que maneira for. É raro e difícil ter-se essa certeza e, por isso, é difícil e raro que uma mentira seja perfeitamente inocente"...<br /><br />Pois é! Talvez a única mentira menos nociva, ou inocente, seja aquela que, nos dias atuais e cheios de ameaças, tenta proteger a própria privacidade.<br /><br />Ainda assim, ao admitir a mentira, seja ela romântica ou destruidora, estamos nos violentando. Como negar que a verdade é um valor indispensável? O verdadeiro confere às coisas, aos seres humanos, ao mundo, um sentido que não teriam se fossem considerados indiferentes à verdade e à falsidade.<br /><br />Que situação, não é mesmo! Não queremos a Mentira, mas não conseguimos estabelecer uma convivência sem que ela esteja imiscuida em nossas verdades.<br /><br />"Ninguém acredita em ninguém, todos sabem a resposta. Mente-se só para dar a entender ao outro que a alguém nada nele importa, que dele não se necessita, que lhe é indiferente o que ele pensa acerca de alguém". (Mirna Monteiro)</div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-13408105260550733232017-06-04T05:37:00.001-07:002017-06-04T06:04:57.120-07:00COMPLEXO DE CLASSE SOCIAL É COMPLICADO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-OPQ0ZD2nn8E/WTP-oj59CFI/AAAAAAAADZU/jaazd-zsTfAOWlNzYNi5ecn9jTYttZINQCLcB/s1600/complexo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="337" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-OPQ0ZD2nn8E/WTP-oj59CFI/AAAAAAAADZU/jaazd-zsTfAOWlNzYNi5ecn9jTYttZINQCLcB/s400/complexo.jpg" width="385" /></a></div>
Uma atriz conhecida foi duramente criticada nas redes sociais (que representam hoje a opinião predominante) por ter declarado que ela e sua empregada votavam diferente, por razões de classe social. "Quem vota em PT é minha empregada", teria dito.<br />
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Naturalmente, fervilharam críticas, para mais uma postura que revela a insegurança e o medo de quem foi pobre, de nivelar-se aos que são pobres. </div>
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É o novo conceito do velho complexo de classes, que abusa da ideia de senhores e escravos. Nos tempos feudais as sociedades firmavam-se sob o conceito da realeza, da nobreza e...da massa que trabalhava nos campos e vivia miseravelmente. </div>
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Ao longo dos séculos, o mesmo conceito que separava semideuses dos mortais comuns, ou ricos de pobres, conseguiu manter a sociedade produtiva, com mão de obra barata e ignorante, foi considerado essencial para a sobrevivência. Uma falsa ideia que reforçou complexo de classes e criou uma espécie de duas civilizações na terra: a dos privilegiados e a...de todos mais.<br />
É claro que o grande peso nas sociedades, de ontem e de hoje, é o dinheiro. Dinheiro é poder, porque compra tudo, inclusive pessoas.<br />
Mas será realmente a verdadeira fonte de poder?<br />
Na visão de Nietzsche, o poder vem de várias maneiras. O poder financeiro, aliás, seria a mais fraca forma de poder, comparativamente ao poder da vontade humana. Sócrates por exemplo, o filósofo que sobrevive mais de 3 mil anos após sua morte, é considerado poderoso.<br />
Nietzsche considera outras figuras históricas poderosas, como Goethe e Lutero! É o reconhecimento do potencial máximo do homem, que o tornaria um super-homem.<br />
Bem, é uma visão interessante. Podemos estabelecer uma comparação entre a coragem do filósofo Sócrates e a demência de Hitler, que certamente também usou todo o seu potencial para dominar o mundo e livrar-se das populações que incomodavam seus planos.<br />
No entanto Sócrates agia em favor dos fracos, enquanto Hitler se aproveitou da fraqueza de suas vítimas.<br />
Sócrates foi obrigado a tomar cicuta, Hitler teria cometido suicídio após sua derrota.<br />
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<a href="https://3.bp.blogspot.com/-CE4RJMj8kws/WTP-3BKhFzI/AAAAAAAADZY/2s5zV4ttPRckIdqe0rRnf39LXZ9fzx0oACLcB/s1600/complexoo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="343" data-original-width="350" height="391" src="https://3.bp.blogspot.com/-CE4RJMj8kws/WTP-3BKhFzI/AAAAAAAADZY/2s5zV4ttPRckIdqe0rRnf39LXZ9fzx0oACLcB/s400/complexoo.jpg" width="400" /></a></div>
Mas a morte semelhante de pessoas tão opostas em seu objetivo é um indício de que a sociedade é exatamente regida pelos fortes, mas a força de cada um é muito relativa e temporal. O motivo é óbvio: nem sempre aqueles que sao escravizados são fracos.<br />
A força apoiada no poder que pretende escravizar, sempre vai encontrar a força que habita qualquer natureza, inclusive a dos seres humanos.<br />
Ao considerar uma ideologia que pretende a democracia como sendo "coisa de pobre" pelo fato de tentar reduzir a distância entre os ricos e pobres, essa atriz evidenciou a fragilidade moral da nossa sociedade. <br />
Mas também expôs a imensa hipocrisia que permeia uma realidade de fragilidade da nossa cultura. Resumiu o pavor que se esconde sob a mentalidade do poder baseado única e exclusivamente no poder financeiro que cria um falso valor, onde a bela viola esconde o pão bolorento. <br />
A ideia é "se tenho dinheiro estou protegida da pobreza e, portanto, sou forte".<br />
E sendo assim, provavelmente não será desprezada ou ignorada, em uma sociedade que se apoia exclusivamente nessa condição.<br />
Assumir políticas que poderiam fazer sua empregada menos pobre, seria enfrentar o terror de ser menos rica...e portanto mais frágil!<br />
A mesma mentalidade de Hitler!<br />
Admitir que parte da nossa sociedade, espalhada pelas ruas, nas empresas, no cinema e tv, nos centros de lazer ou de trabalho, é afetada pelo complexo de classe social e portanto influenciada pela mentalidade do poder baseado unicamente no dinheiro, é muito desagradável. Estamos sempre criando imagens de heróis, pessoas que vencem a trajetória de vida deixando exemplos do bom viver e da dignidade de viver.<br />
Reconhecer que admiramos pessoas sem qualquer qualidade que não seja unicamente o verniz empregado para lustrar sua imagem, também é decepcionante.<br />
Mas o maior problema desse complexo e desse medo de viver é a violência que é desencadeada pelos fracos que se apoiam no dinheiro e valores supérfluos, para poder sentir segurança e poder. Uma violência que cresce na mesma medida em que a mentalidade que despreza a vida se firma na ausência de valores imprescindíveis ao convívio social.<br />
Com essa fragilidade moral, a sociedade torna-se presa fácil de déspotas e ditadores. A ilusão do poder financeiro como fonte de poder individual, se esvai dramaticamente.<br />
A violência, que assume diferentes formas e intensidade, atinge a todos, ricos ou pobres, fortes ou poderosos, em escala cada vez maior. Ironicamente, pode vir de dentro para fora e portanto os mecanismos de segurança que são destinados a impedir que a violência invada a vida, tornam-se relativos e limitados.<br />
Pode ser que dinheiro traga felicidade e poder. Mas não basta como único provimento para uma vida equilibrada e protegida, tampouco pode substituir a necessidade de valores que realmente garantam a segurança, individual ou coletiva.<br />
Porque sem segurança coletiva, não há segurança individual. Já dizia o velho Sócrates!... (MM)<br />
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Leia Também:<br />
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<a href="http://artemirna.blogspot.com.br/2011/06/tentacao-dividas-usura-e-vice-versa.html">http://artemirna.blogspot.com.br/2011/06/tentacao-dividas-usura-e-vice-versa.html</a><br />
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<a href="https://4.bp.blogspot.com/-3FDo9AChL0c/WSrkZ1GZAqI/AAAAAAAADUc/97FAD-ynkWUiGS5mUxmnsv_AcG_fBjEDACEw/s1600/virtualll.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-3FDo9AChL0c/WSrkZ1GZAqI/AAAAAAAADUc/97FAD-ynkWUiGS5mUxmnsv_AcG_fBjEDACEw/s400/virtualll.jpg" width="400" /></a></div>
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O mundo virtual parece ser um lugar onde dominamos a hora de existir ou desaparecer como mágica, tornando-nos invisíveis!<br />
Onde todos podem optar entre conversar ou simplesmente observar o "movimento". O que fornece uma sensação de poder sobre o meio. Mesmo que esse meio possa ser ilusório, onde um deserto é interpretado como um oasis de relações.<br />
A partir do momento em que desconectamos, "desligamos" esse espaço por vontade própria. E retornamos a realidade imediata e fisica, onde as regras podem ser encaradas como uma escravidão ao sistema.<br />
São mundos diferentes, o virtual e o real!<br />
Será?<br />
Estamos realmente livres de grilhões e ameaças quando navegamos no ciberespaço?<br />
Não há proteção no mundo virtual, todos sabemos disso. Nos sites, a relação esperada, de privacidade, não existe, mesmo que o quadro de amigos contenha apenas familiares.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-LYBxw-0ut68/WSrkRAC7tjI/AAAAAAAADUY/gOngCsJifxUPhyU-oDksLnPb9Gb8gRxuwCEw/s1600/virtuall.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-LYBxw-0ut68/WSrkRAC7tjI/AAAAAAAADUY/gOngCsJifxUPhyU-oDksLnPb9Gb8gRxuwCEw/s1600/virtuall.jpg" /></a></div>
O espaço, na verdade é público e mesmo que haja garantia de privacidade, a realidade indica que os dados estão ao alcance de administradores e de hackers.<br />
Permanecem "boiando" (ou seria flutuando?) em um mundo ainda pouco desvendado.<br />
Sites de relacionamento parecem ser uma sala isolada e privada. Torna-se mais difícil imaginar o espaço virtual, protegido por senhas, como ambiente público.<br />
Mesmo fora dos sites de relacionamento, esse mundo virtual guarda dados pessoais de maneira indireta. Com a informatização de dados, os cadastros que são vendidos, trocados ou obtidos até em promoções e descontos ou nas lojas e bancos, não ha mais garantia alguma de privacidade.<br />
Essa realidade desagrada.<br />
Nos sites, as pessoas sentem necessidade de partilhar sua vida, suas alegrias, seus momentos de sucesso, a relação amorosa ou familiar, da mesma forma que os momentos de tristeza ou depressão.<br />
Isso é natural porque o ser humano é um animal social, preparado para conviver em grupo até mesmo para garantir a sobrevivência individual, que se torna mais garantida na sobrevivência mútua.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-qidvNwGOrUw/WSrk_ucR4yI/AAAAAAAADUk/NzluCOMZ6NULfY3HnPenAE3zW0ZZXuzcgCLcB/s1600/virtuaal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="432" height="138" src="https://1.bp.blogspot.com/-qidvNwGOrUw/WSrk_ucR4yI/AAAAAAAADUk/NzluCOMZ6NULfY3HnPenAE3zW0ZZXuzcgCLcB/s320/virtuaal.jpg" width="320" /></a></div>
A relação virtual aproxima tanto as pessoas conhecidas - familiares e amigos - como reduz ou elimina o distanciamento entre pessoas desconhecidas que iniciam uma amizade através de interesses comuns. Sem essa "mágica" virtual que elimina distâncias e derruba as paredes, a possibilidade de ampliar o conhecimento fica realmente muito reduzida.<br />
Reduzida demais para quem se habitua a navegar em um espaço que seduz justamente pelo fato de funcionar sem a carga da materialidade.<br />
Um espaço realmente sedutor, constantemente ampliado por novos recursos. Com um dispositivo mais leve e fino do que um livro, pode-se acessar e ler infindáveis obras literárias, escrever, desenhar, criar projetos, trabalhar, ouvir música, conversar, fazer compras, enfim...a ponto do sujeito que navega em um espaço tão diversificado e aparentemente infinito em suas possibilidades perguntar-se se não está havendo alguma inversão e aquilo que consideramos o mundo real não é na realidade uma espécie de limbo!<br />
Como lidar com esse novo mundo e suas possibilidades e riscos entretanto, não é assim tão fácil. Por trás da mágica dos recursos e da sofisticação tecnológica, existe a mesma matéria básica dos tempos das trevas ou dos conflitos da civilização: o conteúdo humano, dividido entre a construção e a destruição, a verdade e a mentira, a necessidade de relacionar-se e ampliar os horizontes e a capacidade de distorcer e manipular o meio.<br />
A grande verdade é que explorar o ciberespaço tem menor risco do que o mundo real no que se refere à preservação física (pelo menos imediata) mas não existe nenhuma garantia de segurança em qualquer outro sentido!<br />
Mundo material, mundo virtual, mundo emocional, mundo espiritual...parece que a relação humana com espaços que pareciam fictícios e isolados finalmente se fundem em um mundo inteiramente novo, diferente, mas não mais improvável! ( Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-89245981243403694392017-05-13T07:13:00.001-07:002017-05-14T07:03:43.330-07:00AS MÃES E FILHOS DESCARTÁVEIS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-VFimhsLZd_U/WRcUVNiGexI/AAAAAAAADT4/c4QPYH1VcEcuPZgzBoaDp2FxiszepChrACLcB/s1600/maerobot.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-VFimhsLZd_U/WRcUVNiGexI/AAAAAAAADT4/c4QPYH1VcEcuPZgzBoaDp2FxiszepChrACLcB/s320/maerobot.jpg" width="242" /></a></div>
O conto de Scott Fitzgerald, "O curioso caso de Benjamin Button", pretendeu subverter a ordem da natureza e trazer à vida um bebê idoso, que ao longo do tempo foi rejuvenescendo.<br />
Mas essa inversão mostra uma realidade indiscutível: Benjamim necessitou de duas mães, porque o fato de ser um bebê idoso não excluiu a fragilidade do nascimento, e tampouco pôde evitar a fragilidade de sua morte, quando rejuvenesceu até transformar-se novamente em um bebê.<br />
O que está por trás dessa aventura que tornou o amadurecimento da personagem extremamente sedutor, com a juventude crescente do corpo simultaneamente ao aprimoramento intelectual e emocional da experiência, mostra que a fragilidade humana está nos dois extremos da vida, e que a proteção maternal é fundamental quando nascemos e quando envelhecemos.<br />
Isso nos traz um grande problema!<br />
Ao pensar em "mãe", mesmo que seja uma vez por ano, em data de grande apelo comercial, pensamos na mulher como geradora e cuidadora da vida. Graças a ela, a mulher, a sociedade humana sobreviveu a partir do nascimento. O ser humano é dos poucos animais que dependem de absoluta proteção para sobreviver.<br />
Ao contrário do conto Benjamin Button, as pessoas vão se fortalecendo e amadurecendo ao longo da vida, até iniciar o processo de envelhecimento, onde a experiência mental e emocional continua a evoluir, mas o corpo se desgasta.<br />
Ao longo do tempo, a tão decantada condição de mãe, acaba afunilando na condição de avó, de bisavó e, quem sabe, tataravó.<br />
A condição de mãe não acabou, continua.<br />
Ou não?<br />
Considerando que para fortalecer-se na experiência de vida, necessitamos do amadurecimento, mas em contrapartida enfrentamos o desgaste fisico ao longo do tempo, não apenas a mulher que é mãe, mas qualquer indivíduo, deveria ser valorizado pelo peso de seu conhecimento, seja na família, seja na sociedade.<br />
Mas não é essa a realidade da nossa cultura.<br />
A ênfase à juventude sustenta-se em razões politicas e não naturais. <br />
Em um mundo onde o supérfluo predomina e o objetivo é produzir e descartar, a valorização da vida também se torna mais frágil.<br />
Para manter o perfil de um sistema onde a sociedade é eternamente jovem e sem amadurecimento intelectual, emocional e político, que apenas o tempo pode proporcionar .<br />
Não é raro encontrar nos asilos as "mães esquecidas". mulheres que envelheceram e acabam ficando à margem não apenas da sociedade, mas de suas famílias,<br />
Em uma sociedade onde os valores ficam soterrados sob as novas exigências do mercado, a relação familiar se deteriora. Muitos filhos apenas conseguem conviver com os pais em ocasiões de lazer. Uma viagem à Disney, por exemplo, passa a ter um significado maior do que a convivência baseada em valores emocionais.<br />
O papel da mãe, portanto, passa a ter um valor com data marcada, como uma moeda que perde o poder de compra e não serve mais para as necessidades dos filhos.<br />
Não é apenas no envelhecimento que as mães correm o risco de ser negligenciadas emocionalmente e esquecidas em asilos. A relação na família está rompendo-se prematuramente, a ponto de uma data comercial, como o Dia das Mães, tornar-se uma oportunidade de relação ou alguma troca sentimental, graças à ausência de relacionamento durante o resto do tempo.<br />
Na moderna mentalidade pragmática, onde a produção se torna o principal objetivo de vida para atingir o capital que determina os graus materiais de sobrevivência, as mães têm prazo para descarte. Essa condição está modificando o conceito da mãe protetora, que se dedica ao seu bebê, mesmo quando o pai pode ajudar a exercer esse cuidado.<br />
Quando a mulher recusa o principal papel da maternidade, que é alimentar com seu corpo a sua cria e com seu amor garantir a estabilidade emocional e o equilíbrio mental de seus filhos, demonstra apenas o grande medo da dependência emocional futura, porque sabe que poderá enfrentar o esquecimento ou tornar-se um estorvo familiar.<br />
O que está errado nessa nova relação familiar?<br />
Entre todos os desajustes que vêm afetando a antiga estrutura de relacionamento humano, o mais cruel não está sendo encarado com a seriedade merecida: a destruição do elo que nos torna humanos.<br />
Esse elo é o começo e o fim de uma relação que aprimora a sociedade e permite uma sobrevivência humana e não a de ciborgs programados; o sentimento amoroso, que faz brilhar os olhos da mulher que abraça e protege a sua cria, e que no futuro abraçará e protegerá a fragilidade da velhice!<br />
Sem esse sentimento que une as pessoas do nascimento à morte, seremos apenas peças de engrenagens e não seres com capacidade de entender a vida. (Mirna Monteiro)<br />
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<br /><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-36352550023871907762017-03-09T14:09:00.001-08:002017-03-09T14:12:02.320-08:00A FÉ, A DOUTRINA E O CÓDIGOTENTANDO ENTENDER!<br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y2WsCs-p_KQ/WMHQbF8GapI/AAAAAAAADQ4/9hjB3u3TBeARp9tthSBgPBpEQMwGsumGACLcB/s1600/ievangelhos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y2WsCs-p_KQ/WMHQbF8GapI/AAAAAAAADQ4/9hjB3u3TBeARp9tthSBgPBpEQMwGsumGACLcB/s400/ievangelhos.jpg" width="400" /></a></div>
"(...) Queria entender essa história. É ficção ou realidade dizer que Jesus Cristo era homem e deixou descendentes, que era casado com Maria Madalena (...) E porque a Bíblia diz que ela era prostituta e Jesus era casto? (...)<br />
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O filme que foi exibido e o livro que populariza o chamado "Código da Vinci" são ficção. Mas não a temática que é abordada! Apesar desse assunto ser duramente pesquisado e as informações bíblicas confrontadas com registros históricos, discutir se Jesus Cristo foi um homem de carne e osso, em condições de gerar descendentes, entra em conflito com a imagem estritamente espiritual criada e alimentada pela Igreja Católica desde o crescimento do cristianismo.<br />
<br />
Por isso você e muita gente não está entendendo. Essa confusão é natural! Qual a fonte de nossa informação? A Bíblia. Mas até que ponto a Bíblia pode ter sido manipulada ou sua interpretação distorcida ao longo de séculos e séculos de política?<br />
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Não sabemos, se não pesquisarmos ao máximo os indícios. E há muitos, seja em textos apócrifos, que são chamados assim por reunir escritos antigos que não são reconhecidos pela Igreja, seja nos considerados textos sagrados.<br />
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Há relatos sobre Jesus e as pessoas que viveram na época, que comprovam que não há nada de ficção na existência de Jesus Cristo, de sua vida singular e dos seus ensinamentos, que ao invés de ficarem perdidos na história, crescem no tempo.<br />
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O que não se sabe com certeza é até que ponto cada relato é completo e fiel. Assim como no caso de Maria Madalena, que não seria prostituta, como diz a Biblia, mas a companheira de Jesus. E, inclusive, uma mulher ativa, com compreensão do divino, como muitas outras mulheres da época que são resumidas, no Catolicismo da Idade Média, a pequenos papéis na história. O que parece realmente estranho.<br />
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Então vamos ver se é possível resumir aquilo que teólogos e pesquisadores passam a vida discutindo:<br />
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Primeiro: Seja nos textos sagrados, seja nos apócrifos (relatos e testemunhos em geral, encontrados por arqueólogos) a existência de Jesus é fartamente comprovada. Veja este por exemplo:<br />
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"Foi naquele tempo (por ocasião da sublevação contra Pilatos que queria servir-se do tesouro do Templo para aduzir a Jerusalém a água de um manancial longínquo), que apareceu Jesus, homem sábio, se é que, falando dele, podemos usar este termo -- homem. Pois ele fez coisas maravilhosas, e, para os que aceitam a verdade com prazer, foi um mestre. Atraiu a si muitos judeus, e também muitos gregos. Foi ele o Messias esperado; e quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII, III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).<br />
<br />
Segundo: Aparentemente, a idéia de tornar Jesus Cristo único e sem descendentes fazia parte da mentalidade da época, onde as histórias corriam "de boca em boca", mas havia escassez de detalhes. O acesso entre as pessoas era dificultado e a esmagadora maioria não era alfabetizada ou tampouco tinha acesso à textos.<br />
Aproveitar a imagem divina de Cristo e desvinculá-la dos mortais comuns, fazendo-se de única intermediadora entre as pessoas e Deus, certamente tornava a Igreja extremamente poderosa. E poder político sempre foi a preocupação.<br />
<br />
Terceiro: Poder é poder! Tornar Cristo inatingível, a não ser através da Igreja, não surtiria efeito sem que outro poder, o feminino, fosse obscurecido. As mulheres portanto tinham de ser banidas da participação, resumidas à fecundação, não como a metade da laranja, mas como meras incubadoras. Ora, se Jesus Cristo tinha se unido à Maria Madalena e nela gerado suas sementes, isso seria complicado. Mais fácil transformá-la em prostituta, o outro extremo da santidade.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-e_ctDblZE3c/WMHNHopyRgI/AAAAAAAADQo/zWofkpT9yD4_FOMUn_uqDAiANmWEQA5qwCLcB/s1600/santsaceia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="https://4.bp.blogspot.com/-e_ctDblZE3c/WMHNHopyRgI/AAAAAAAADQo/zWofkpT9yD4_FOMUn_uqDAiANmWEQA5qwCLcB/s400/santsaceia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quadro de Leonardo da Vinci, representando a ultima ceia, mostra<br />
a imagem de uma mulher, entre os apóstolos, segundo garantem os<br />
estudiosos. Essa figura, exposta de maneira sutil, seria a representação<br />
de Maria Madalena, na visão de Da Vinci. (obra de 1495 a 1498)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
É uma possibilidade no estudo da Teologia, que significa estudo de Deus (do grego θεóς, theos, "Deus"; + λóγος, logos, "estudo") quando a história de Jesus Cristo, Maria Madalena e todas as circunstância da época são analisadas.<br />
<br />
O que não interfere, em absoluto, na importância de Jesus Cristo, na fé em Deus, embora transforme de maneira extrema o papel na mulher na história. Como a alusão ao símbolo do Santo Graal, que seria o útero feminino. O útero de Maria Madalena, que tornou possível a perpetuação do corpo de Cristo no mundo material.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-vv51aieEVrs/WMHRNHkysCI/AAAAAAAADRA/wP_i3RDsH1IL_fiLW_eMMqVqQYZHO7TmACLcB/s1600/madalena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="175" src="https://1.bp.blogspot.com/-vv51aieEVrs/WMHRNHkysCI/AAAAAAAADRA/wP_i3RDsH1IL_fiLW_eMMqVqQYZHO7TmACLcB/s400/madalena.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Esse seria o segredo perpetuado ao longo de gerações de "guardiões", e repassado de maneira indecifrável aos leigos em objetos, como por exemplo o quadro de Leonardo Da Vinci, a Santa Ceia, onde uma das figuras à mesa com Jesus Cristo não seria masculina e sim feminina. No caso, Maria Madalena. Foi nessa teoria, bastante discutida, que a ficção foi baseada.<br />
<br />
<br />
<br />
O QUE SIGNIFICA "OPUS DEI"?<br />
<br />
<br />
Outra pergunta constante, que as pessoas, principalmente adolescentes fazem, quando acompanham a ficção que aborda o Código da Vinci, é essa. Em Latim, Opus Dei significa obra de Deus.<br />
<br />
Mas em 1928 foi criada uma organização eclesiástica, uma Prelatura da Igreja Católica, que foi nominada "Opus Dei".<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-cWmb9Crd8Aw/WMHSb4wdifI/AAAAAAAADRI/12RzkwF6SrkJ_drgoeUJv3DdpRMH0EDPwCLcB/s1600/xwmadalena.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-cWmb9Crd8Aw/WMHSb4wdifI/AAAAAAAADRI/12RzkwF6SrkJ_drgoeUJv3DdpRMH0EDPwCLcB/s1600/xwmadalena.jpg" /></a></div>
EVANGELHO DE MARIA MADALENA<br />
<br />
(...) "é verdade ou mentira o evangelho de Maria Madalena? (...) Todo mundo escrevia evangelhos naquela época? (...)<br />
<br />
<br />
Em 1945 foram encontrados registros em língua copta (foi a língua da última fase do Egito antigo) que foram traduzidos e considerados Evangelhos de Tomé e de Maria Madalena.<br />
De Maria Madalena, infelizmente, o texto está fragmentado.<br />
<br />
A presença de tantos textos fragmentados pode ser atribuída, além de outros fatores, aos decretos e recomendações papais solicitando o não uso desses textos pelos cristãos.<br />
<br />
Tem uma informação interessante: nos evangelhos apócrifos ( que não são reconhecidos pela Igreja) as mulheres aparecem de maneira diferente dos canônicos (da Igreja). Elas discutiam de igual para igual com os apóstolos, tinham liderança e também realizavam batismos.<br />
<br />
Agora, qual o problema dos evangelhos? Lembre-se que falamos de uma época onde os registros dos acontecimentos eram feitos dessa forma. Os apóstolos nada mais foram do que escritores, repórteres e jornalistas dessa época, pois escreviam aquilo que testemunhavam ou que ouviam alguém relatar.<br />
<br />
Parece absolutamente humano que muitos desses relatos não interessassem ao poder político na época e que, portanto, fossem excluídos ou mesmo adulterados! A manipulação da verdade é uma constante na sociedade humana e integra a eterna luta entre o bem e o mal. (Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-41931280321714157232017-03-08T08:09:00.000-08:002017-03-08T09:25:40.732-08:00MULHER<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-7oov7rN5uYg/WMAqzZOnsTI/AAAAAAAADQQ/xBsVYcxcty0ayEx6N4wF7_L03Z6apFjggCLcB/s1600/zbox.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-7oov7rN5uYg/WMAqzZOnsTI/AAAAAAAADQQ/xBsVYcxcty0ayEx6N4wF7_L03Z6apFjggCLcB/s1600/zbox.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;">
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Impossível generalizar a mulher!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
É um ser multifacetado. </div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Cantada em versos e pintada entre flores...e também interpretada como indecifrável e perigosa pelos homens, ao longo da historia.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As mulheres parecem feitas na mesma fôrma, como um bolo ou biscoito? Essa é a ideia que o sistema sempre tentou fazer prevalecer: a de que o ser feminino não possui individualidade e que sua personalidade resume-se a parir e servir.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Um resumo que historicamente tem servido para a escravidão da mulher, misturando sua imagem a da doce mãe altruísta, que pode se transformar em uma bruxa malvada, com poder para alimentar o mal, a hipocrisia e a crueldade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-r4RTVNnurdc/WMAr3jj-IMI/AAAAAAAADQY/V83nUbeyRdASvn-N8t7ApQhcj1i_VnLlwCLcB/s1600/zboxxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://1.bp.blogspot.com/-r4RTVNnurdc/WMAr3jj-IMI/AAAAAAAADQY/V83nUbeyRdASvn-N8t7ApQhcj1i_VnLlwCLcB/s400/zboxxx.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A mulher é astuta e perigosa porque é oprimida?</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mulheres, assim como homens, não são feitos na mesma fôrma, nem tampouco se encaixam em padrões, por mais que cada cultura limite ou dimensione suas qualidades ou defeitos. </div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A mulher pode ser um ser de luz ou de sombras.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Como negar a existência daquelas que manipulam e cometem crimes contra a vida e a natureza, sem interesse em usar o seu poder de melhorar o mundo, permitindo ao o próprio ventre gerar escravos ou déspotas?</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não podemos generalizar pessoas, mulheres ou homens, mesmo sob a forte pressão cultural que deforma comportamentos e pensamentos.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-QPFI8Rwpea0/WMAfDBvjYBI/AAAAAAAADPw/As-Kgr6q4kk2bfHknvF72jC1BQ0h1zteACLcB/s1600/z1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-QPFI8Rwpea0/WMAfDBvjYBI/AAAAAAAADPw/As-Kgr6q4kk2bfHknvF72jC1BQ0h1zteACLcB/s320/z1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O ser feminino em geral é sensivel e altruista, cuida de sua cria e de sua familia, tem capacidade para cumprir várias tarefas ao mesmo tempo. </div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Essa é uma característica da mulher.</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-K8Gz2YcjgqA/WMAiFIwlQKI/AAAAAAAADQA/QK31llo5DRkffwfehR5_Hf9YXNHKtSIvgCLcB/s1600/z2.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-K8Gz2YcjgqA/WMAiFIwlQKI/AAAAAAAADQA/QK31llo5DRkffwfehR5_Hf9YXNHKtSIvgCLcB/s320/z2.jpeg" width="178" /></a></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A natureza é sábia, a maioria das mulheres possui qualidades que determinam os rumos da sociedade humana. Enfrentou ao longo da história perseguições, violência, dominação e escravidão.</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mas também esteve por trás de todas as batalhas pela liberdade e por um mundo mais justo.</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Enfrenta ainda com coragem o esteriótipo que tenta aprisionar sua personalidade: mulheres devem ser jovens, belas e sensuais., caso contrário deixam de manifestar-se como essência do ser feminino.</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Tamanha pressão encontra em oposto a mulher que se torna cada vez mais forte e consciente em sua maturidade e velhice.</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com isso a mulher não apenas valoriza a sua independência das amarras culturais, mas principalmente reforça a valorização da vida, de todos os seres, homens, mulheres, crianças, animais e o resto do planeta. (Mirna Monteiro)</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: center;">
</div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-89182470692019121542017-02-24T05:54:00.002-08:002017-02-24T05:54:50.409-08:00VIVENDO COM O INIMIGO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-uE36flJD2To/WLA5suOEJ3I/AAAAAAAADNQ/kfiRHTJ-27Yiu9CJ4IxoTKD0B14d6Mj_QCLcB/s1600/furia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://4.bp.blogspot.com/-uE36flJD2To/WLA5suOEJ3I/AAAAAAAADNQ/kfiRHTJ-27Yiu9CJ4IxoTKD0B14d6Mj_QCLcB/s640/furia.jpg" width="480" /></a></div>
Parece muito dramático: você está andando na rua, olhos atentos a qualquer pessoa que passa próxima à você; qualquer um pode ser um agressor, não pode? São pessoas desconhecidas! Mas e quanto à ameaça de pessoas, empresas, instituições e ambientes em que você confia?<br />
<br />
Este parece ser o novo desafio da sociedade deste século XXI: distinguir entre estranhos e conhecidos, quem pode ser uma ameaça à integridade física ou material.<br />
O inimigo não é mais o tigre que rosna em torno da caça, mas um lobo que veste as mais variadas peles, do empregado doméstico aos seguranças contratados para defesa, ou até mesmo pessoas da própria família!<br />
Imagine esta cena que se torna comum: para você entrar em uma agência bancária com a finalidade de acessar sua própria conta ou fazer seus pagamentos, você geralmente é barrado na porta giratória e obrigado a esvaziar bolsos e bolsas.<br />
No entanto, a mesma porta que barra suas chaves, seu celular ou até suas obturações dentárias (exagêro...) não consegue impedir que bandidos armados surjam como por encanto e assaltem a agência onde você foi pagar a conta de luz.<br />
<br />
O problema é que esses assaltantes lucram mais esvaziando os bolsos dos clientes do que esvaziando os caixas do próprio banco, que afinal tem seguro!<br />
E o cidadão é duplamente punido, por ser constrangido no momento de entrar na agência bancária e ser assaltado antes de sair dela!...Aliás aumentaram os casos de bandidos que agem na saída dos bancos, cada vez mais organizados para os assaltos ao cidadão.<br />
<br />
Shoppings Centers eram considerados locais seguros. Seguro para o seu veículo no estacionamento, seguro para você fazer compras sem se preocupar com a bolsa...era assim. Agora os shoppings são palco de tiroteios de quadrilhas mais sofisticadas que visam joalherias.<br />
Parece ser uma questão de oportunismo: as joalherias de shoppings são presas fáceis pela própria idéia de que o lugar é mais seguro. Certamente a partir do momento em que estratégias forem adaptadas para dificultar os assaltos surpresa, os assaltantes vão ter de mudar de tática e surpreender outros locais.<br />
É claro que esse fato serve apenas para tornar o cidadão mais inseguro ainda, pois não se sabe de onde virá o próximo golpe.<br />
<br />
Você tem coragem de deixar as crianças sozinhas com a babá? Cresce o número de pessoas que são obrigadas a espionar as babás que cuidam de seus filhos. Muitas pessoas abriram mão da privacidade em nome da segurança e mantém a casa equipada com câmeras em todos os cômodos.<br />
E sua empregada doméstica? Conhece todos os hábitos da família e tem acesso à todas as fechaduras da residência? E o guarda-noturno? Os chamados "seguranças coletivos" que passam de casa em casa cobrando taxas para apitar até você dormir também representam um risco, pois ficam conhecendo todos os detalhes do bairro e sabem quando uma residência está vazia. Pode haver entre eles um "olheiro".<br />
<br />
E o segurança do condomínio ou do prédio?...Ou mesmo amigos e familiares, em casos onde cresce a ocorrência de abusos sexuais em crianças, estupros e mesmos seqüestros? Ou mesmo o marido, que cada vez mais aumenta a estatística de espancamento e assassinato das mulheres. O inimigo íntimo começa a colocar as garras de fora e age cada vez mais, contando com a impunidade.<br />
A desconfiança de tudo e de todos parece ser a nova necessidade moderna. Um retrocesso: exatamente como nos tempos das cavernas!<br />
Parece muito dramático: você está andando na rua, olhos atentos a qualquer pessoa que passa próxima à você; qualquer um pode ser um agressor, não pode? São pessoas desconhecidas! Mas e quanto à ameça de pessoas, empresas, instituições e ambientes em que você confia?<br />
<br />
Este parece ser o novo desafio da sociedade deste século: distinguir entre estranhos e conhecidos quem pode ser uma ameaça à integridade física ou material. O inimigo não é mais o tigre que rosna em torno da caça, mas um lobo que veste as mais variadas peles, do empregado doméstico aos seguranças contratados para defesa, ou até mesmo pessoas da própria família!<br />
Imagine esta cena que se torna comum: para você entrar em uma agência bancária com a finalidade de acessar sua própria conta ou fazer seus pagamentos, você geralmente é barrado na porta giratória e obrigado a esvaziar bolsos e bolsas.<br />
No entanto, a mesma porta que barra suas chaves, seu celular ou até suas obturações dentárias (exagêro...) não consegue impedir que bandidos armados surjam como por encanto e assaltem a agência onde você foi pagar a conta de luz.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-9NIxcRYp5XY/WLA5yE6J0II/AAAAAAAADNU/8nYyTT4qIfYIgf1vQhexgWWXZUI64Y_XwCEw/s1600/furiiaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-9NIxcRYp5XY/WLA5yE6J0II/AAAAAAAADNU/8nYyTT4qIfYIgf1vQhexgWWXZUI64Y_XwCEw/s400/furiiaa.jpg" width="330" /></a></div>
<br />
O problema é que esses assaltantes lucram mais esvaziando os bolsos dos clientes do que esvaziando os caixas do próprio banco, que afinal tem seguro!<br />
E o cidadão é duplamente punido, por ser constrangido no momento de entrar na agência bancária e ser assaltado antes de sair dela!...Aliás aumentaram os casos de bandidos que agem na saída dos bancos, cada vez mais organizados para os assaltos ao cidadão.<br />
<br />
Shoppings centers eram considerados locais seguros. Seguro para o seu veículo no estacionamento, seguro para você fazer compras sem se preocupar com a bolsa...era assim. Agora os shoppings são palco de tiroteios de quadrilhas mais sofisticadas que visam joalherias.<br />
Parece ser uma questão de oportunismo: as joalherias de shoppings são presas fáceis pela própria idéia lugar é mais seguro. Certamente a partir do momento em que estratégias forem adaptadas para dificultar os assaltos surpresa, os assaltantes vão ter de mudar de tática e surpreender outros locais. É claro que esse fato serve apenas para tornar o cidadão mais inseguro ainda, pois não se sabe de onde virá o próximo golpe.<br />
<br />
Você tem coragem de deixar as crianças sozinhas com a babá? Cresce o número de pessoas que são obrigadas a espionar as babás que cuidam de seus filhos. Muitas pessoas abriram mão da privacidade em nome da segurança e mantém a casa equipada com câmeras em todos os cômodos.<br />
E sua empregada doméstica? Conhece todos os hábitos da família e tem acesso à todas as fechaduras da residência? E o guarda-noturno? Os chamados "seguranças coletivos" que passam de casa em casa cobrando taxas para apitar até você dormir também representam um risco, pois ficam conhecendo todos os detalhes do bairro e sabem quando uma residência está vazia. Pode haver entre eles um "olheiro".<br />
<br />
E o segurança do condomínio ou do prédio?...Ou mesmo amigos e familiares, em casos onde cresce a ocorrência de abusos sexuais em crianças, estupros e mesmos seqüestros? Ou mesmo o marido, que cada vez mais aumenta a estatística de espancamento e assassinato das mulheres. O inimigo íntimo começa a colocar as garras de fora e age cada vez mais, contando com a impunidade.<br />
A desconfiança de tudo e de todos parece ser a nova necessidade moderna. Um retrocesso: exatamente como nos tempos das cavernas!<br />
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<br />
É interessante lembrar o "daimonion" de Sócrates. Dizia ele que "em mim se verifica algo de divino ou demoníaco (...) uma voz que se faz ouvir dentro de mim desde que eu era menino e que, quando se faz ouvir, sempre me detém de fazer aquilo que é perigoso e que estou a ponto de fazer, mas que nunca me exortou a fazer nada".<br />
Passamos por uma fase onde a voz da razão e do limite anda rouca demais, deixando poderosa a voz demoníaca. Cada vez mais, na desordem social e na pressão do consumo o mundo perde a coerência para a convivência pacífica e não consegue inserir-se na lógica da cidadania.<br />
Devemos reaprender a "ouvir" nossa intuição e estabelecer contato com a vida através do respeito à natureza e à consciência de que aquilo que movimenta o mundio parte não de algum espaço alienígena, mas de nós mesmos.<br />
Demócrito escreveu que a bondade não é uma questão de ação; depende do desejo interior do homem. O homem bom não é o que pratica o bem, mas o que deseja praticá-lo sempre.<br />
<br />
Se o interior humano anda tão precário, devemos antes de mais nada analisar nossos pensamentos e ações, pois somos a gota que faz transbordar o copo! Principalmente se concordarmos com Espinosa, que achava que o esforço de se preservar é um bem e o que trava esse esforço é um mal. Ou seja, a presença do mal é simplesmente a falta de esforço em se promover o bem!<br />
É preciso se esforçar e suar a camisa para manter o equilíbrio na convivência.<br />
Estamos todos, talvez, demasiados omissos e preguiçosos, afundando em uma vida ficcional e superficial dos prazeres do consumo e da hipnose da mídia. O preço está sendo alto: cada vez mais o espaço individual está sendo reduzido, enquanto a ameaça à sobrevivência aumenta!<br />
Se o antigo Protágoras estava certo, estamos todos ferrados: "o homem é a medida de todas as coisas... Cada um tem o direito de determinar, por si, o que é o bem e o que é o mal...". Neste nosso espaço cada vez mais aviltado e confuso, isso seria realmente a verdadeira anarquia do final da raça humana, pelo nos moldes que criamos para nosso atual sistema de vida. (MM)<br />
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<br /><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-61198228776615964682016-12-07T13:39:00.003-08:002016-12-07T13:43:10.134-08:00MANIPULADOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-XKHYGaV8gsE/WEiBW7ZtPII/AAAAAAAADJw/ufvVgWepw9UYEI5REZacUYvMWE58AXCZgCLcB/s1600/poderrr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-XKHYGaV8gsE/WEiBW7ZtPII/AAAAAAAADJw/ufvVgWepw9UYEI5REZacUYvMWE58AXCZgCLcB/s400/poderrr.jpg" width="400" /></a></div>
Recentemente participei de uma discussão onde a temática girava em torno das artimanhas políticas. Havia evidente indignação nas criticas e opiniões a respeito da classe politica brasileira, com adjetivos nada agradáveis.<br />
De repente uma pergunta primária trouxe um silêncio inesperado: "Como é que nós permitimos isso, gente? Como é que o povo cai nessa situação?"<br />
Pode completar essa cena com a expressão de grande constrangimento geral!<br />
Bem...<br />
Vivemos uma fase de conflitos, onde todos os acontecimentos pressionam para grandes mudanças. Até o momento a sociedade humana mudou muito pouco em sua essência.<br />
Kant acreditava que a dignidade é qualidade inerente ao homem. E que essa dignidade seria determinante do valor moral, de forma que o respeito ao semelhante deveria gerar uma relação emoldurada pela dignidade.<br />
Podemos divagar sobre esse pensamento e arriscar até que ponto as sociedades humanas assimilam em sua cultura a afirmação de que seres humanos seriam mais evoluídos a partir de sua capacidade de valorizar a própria dignidade. Porque ao longo da história humana a dignidade e a honra ocuparam espaços de importância vital, mas sempre foram soterrados pelas ações obscuras e secretas, que ocorriam nos bastidores da filosofia e do imaginário popular.<br />
Intrigas, planos secretos, mentiras e o uso da boa fé do cidadão integram o caldeirão dos grupos que se unem no interesse de dominar a sociedade.<br />
Os soberanos nunca dormiram em paz, conforme podemos observar nos registros históricos. Bons governantes ou déspotas corriam sempre o risco que se escondia nas sombras. As guerras eram travadas com outros soberanos, mas os bastidores do próprio reino sempre foram fonte de conspirações.<br />
Fora desse cenário, convinha manter os cidadãos longe da verdade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-Rb6pavlECMw/WEiBkj6RshI/AAAAAAAADJ0/hpXzO0dFWgMfvoHqncbKaOigpGsK9wXjACLcB/s1600/pooder.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-Rb6pavlECMw/WEiBkj6RshI/AAAAAAAADJ0/hpXzO0dFWgMfvoHqncbKaOigpGsK9wXjACLcB/s400/pooder.png" width="400" /></a></div>
Ao longo da história humana, isso nunca mudou. Os cenários se modificaram, a tecnologia transformou o mundo, mas sempre a serviço de um mesmo senhor: o poder e a manipulação da massa.<br />
Do ponto de vista político, existe realmente diferença entre um camponês do século XVIII e o cidadão dos nossos dias?<br />
Nenhuma, considerando a capacidade de um ou outro de entender o que acontece o seu redor e quais seriam as razões de seu calvário ou de sua rotina menos dolorosa.<br />
Seja em tempos primitivos, seja neste início do Terceiro Milênio, a maneira como o poder domina a sociedade de várias culturas diferentes, ainda é a mesma. Essencialmente, o ser humano é o mesmo, confuso em sua interpretação do que seria ético e preservaria a sua dignidade.<br />
Aí chegamos no começo desta conversa e à observação indignada: "como é que nós permitimos isso, gente?"<br />
Podemos dizer que essa também não é uma pergunta inusitada e foi justamente essa indignação popular que registrou historicamente levantes e revoluções.<br />
Mas por maior que seja a tendência em minimizar as mudanças no estabelecimento da dignidade humana, somos obrigados a admitir que pela primeira vez na história da humanidade- pelo menos na história conhecida da humanidade - há algo diferente, que se coloca frente aos acontecimentos gerados pelos grupos de poder e domínio político. Trata-se de um processo inverso ao domínio da comunicação da massa, cuja cartilha começa a mostrar rupturas e amassados.<br />
Esse processo parece ser inevitável e é fortalecido por novos meios de comunicação e da abertura da consciência do indivíduo diante da dignidade citada por Kant, onde fica latente a necessidade de obediência a leis que partam do próprio cidadão que anseia pela ética.<br />
Leis criadas pelo poder político não estão mais sendo reconhecidas como leis válidas, porque estão entrando em conflito com a necessária preservação da dignidade humana!<br />
O atual Congresso, com parlamentares imbuídos de um poder não reconhecido pelo cidadão, que tentam manipular não apenas decisões democráticas, mas o último reduto da dignidade do cidadão, que é a Justiça ética, limpa e imparcial, está remexendo com as entranhas da sociedade, que pela primeira vez, ainda sem racionalizar o sentimento, está estabelecendo o espírito crítico não apenas individual, mas também coletivo.<br />
Manipulados que começam a conscientizar que são submetidos a essa manipulação, ou a uma falsificação de sua dignidade, deixam de ser influenciados pelos opressores. Estejam eles vestidos de revoltados sem consciência da dignidade, de grande mídia, de parlamentares, de governantes ou de um tipo de Sistema Judiciário que se esconde sob mera linguística, com citações e repetições desnecessárias para justificar atos políticos que a ética popular não reconhece. (Mirna Monteiro)<br />
<br /><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-3261501689846011152016-08-12T09:07:00.002-07:002016-08-12T09:31:38.525-07:00O BOM SENSO E O DIABO<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O senso de justiça está cada vez mais espremido pela lógica de sobrevivência instintiva e individualista. O que seria isso? Cada um arrisca a sua interpretação do que seria justo, mas infelizmente com base em conceitos e deduções impostas pela ficção que pretende distrair, mas que acaba atuando subliminarmente na consciência dos desavisados.</span><br />
<div>
<a href="http://2.bp.blogspot.com/--5KbhkD-8IM/USe6nmmBUUI/AAAAAAAACG4/02-lNqvLjsQ/s1600/dali_tentacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><img border="0" height="310" src="https://2.bp.blogspot.com/--5KbhkD-8IM/USe6nmmBUUI/AAAAAAAACG4/02-lNqvLjsQ/s400/dali_tentacao.jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Até que ponto a Justiça fica comprometida com as distorções do mundo moderno, onde as imagens e o apelo da mídia predominam sobre a razão imparcial, ainda não está bem definido. Mas parece que a interpretação de fatos mistura ficção e realidade. </span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O interessante é que temos hoje os extremos bem delineados e visíveis a qualquer observador: quanto mais aumenta a informação e a consciência popular a respeito do que seria o senso de justiça, mais são "aprimoradas" as táticas da distorção da verdade e, portanto, dos objetivos da aplicação das leis.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">LIMITES </span></div>
</div>
<div style="color: black; font-style: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Nos julgamentos acompanhados pela grande mídia assistimos a um festival de estratégias que lembram um jogo, onde a verdade não é necessariamente um componente de destaque. Pelo contrário, como nossas leis preveem que o sujeito em julgamento não precisa fornecer provas contra si mesmo (óbvio) a interpretação vai solta e sem constrangimento algum na utilização de argumentos construídos ficcionalmente. Ou seja, a mentira corre solta nos tribunais, não como exceção discreta, mas como norma da defesa.</b></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>É uma situação absurda. Nesse caso provas coletadas cientificamente são contestadas pela defesa de um acusado, digamos de homicídio, não de maneira fundamentada, mas aleatória, conturbando o senso da realidade.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-6akD3QKRGYo/USe5pvR01tI/AAAAAAAACGs/1GKyYP33lbs/s1600/JUSIT%C3%87A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-weight: normal; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-6akD3QKRGYo/USe5pvR01tI/AAAAAAAACGs/1GKyYP33lbs/s400/JUSIT%C3%87A.jpg" style="cursor: move;" width="298" /></span></a><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b></b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></b></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Objetivos da Justiça</b></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span></b></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Pois é. Parece ficção. </b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>No filme "O advogado do diabo", baseado em um romance do australiano Morris West, o advogado idealista na luta pela justiça acaba corrompido, seduzido por dinheiro e posição social. </b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Acaba arrependido, após descobrir que a sua ganância trouxe a desgraça para muita gente, inclusive para ele próprio. A história mostra um desfecho que alivia a tensão de quem está torcendo contra o diabo. Afinal, pretende-se que a arte imite a vida. Ninguém quer que vilões terminem sempre ganhando.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>A realidade pode ser bem mais complicada do que as páginas de um livro. Para quem acha que o circo armado para confundir julgamentos é consequência natural e pode ser controlado pela lógica de quem julga, inclusive em júris populares, é bom lembrar que o abuso é tamanho que o senso de justiça fica realmente comprometido e o resultado justo submetido a uma espécie de roleta russa. </b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Pode ou não atingir o objetivo.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Essa liberdade em mentir ou esse "vale-tudo" nos nossos tribunais repercute naturalmente na ordem social. Não há punição para advogados que jogam com fantasias e distorções, na mentalidade que levou ao esteriótipo do "advogado do diabo", que define defesas sem escrúpulos no âmbito do sistema judiciário.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>O fato reduz a credibilidade na justiça.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>John Rawls filosofou a respeito, comentando que as leis são diretrizes direcionadas à pessoas racionais que tem o objetivo de viver em um sistema de cooperação social. Mas nem sempre as leis ou o cumprimento delas são expressões institucionalizadas da justiça.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>O problema, lembra, é o fato de que a injustiça pode comprometer o sistema de cooperação social. </b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Ou seja, quando toda a estrutura existente, criada para fortalecer esse meio, é neutralizada por fatores que não tem o objetivo comum, ocorre uma crescente desorganização social.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Se é permitido todo e qualquer argumento, mesmo que seja evidentemente falso ou com intenção de deturpar a verdade e prejudicar o objetivo da justiça, sem clara punição a quem se utiliza maliciosamente desse recurso, não há como exigir fora dos tribunais o senso da justiça e portanto a obediência civil ou cooperação da massa.</b></span></div>
<div style="font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>Não falamos aqui apenas dos grandes assassinatos, que acabam integrando o folclore popular, mas da justiça em todas as suas instâncias, mesmo em decisões de pequenas causas ou em questões cíveis, que podem não ser dimensionadas pela mídia, mas que são como a água sobre a pedra, provocando ao longo do tempo o descrédito no sistema judiciário. (Mirna Monteiro)</b></span></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-48336812950577508002016-05-07T10:21:00.000-07:002016-05-07T10:21:19.460-07:00MANIPULAÇÃO E PODER EM NOVO TEMPO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-6V-HPmcTZ2E/RlWe4civVbI/AAAAAAAAACA/t_woKCsKTu0AWO5Q5S71sMxnWglHC7pTACKgB/s1600/suicidioo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-6V-HPmcTZ2E/RlWe4civVbI/AAAAAAAAACA/t_woKCsKTu0AWO5Q5S71sMxnWglHC7pTACKgB/s1600/suicidioo.jpg" /></a></div>
Na mitologia os deuses tinham um péssimo defeito: adoravam manipular os pobres mortais. Lá de cima do Olimpo, entre brancas nuvens e regados a nectar e ambrosia, combatiam o tédio inventando desafios ou mesmo benécias para alterar o destino da humanidade.<br />
Bons ou malvados, os deuses gregos e romanos representavam qualidades e defeitos humanos. Os humanos, por outro lado, espelhavam-se nos deuses que adotavam como regentes de sua vida, fazendo orações, sacrifícios e erguendo monumentos para agrada-los e receber sua proteção! Portanto, concluímos que se os deuses manipulavam os homens, aterrorizando-os com seu poder, os homens manipulavam os deuses, tocando-os em sua vaidade e seus humores...<br />
A sociedade humana baseia a sua sobrevivência no poder da manipulação, que assim como o bem e o mal, também tem duas faces. Um bebê depende de cuidados para sobreviver e utiliza o choro para se comunicar, mas a natureza dotou suas cordas vocais de uma sonoridade que chama a atenção para suas necessidades. Não fosse assim e teríamos sérios problemas. O ser humano é o único animal totalmente dependente de cuidados em seus primeiros anos de vida.<br />
<br />
Se alguém aqui disser que nunca manipulou ou tentou manipular alguém ou determinada circunstância, estará certamente mentindo ou é extremamente desatento. Manipulamos sim, a todo instante, quando interferidos de maneira indireta na vida da família, dos amigos, do chefe no trabalho ou dos empregados.<br />
Portanto a questão principal não é se somos ou não manipulados ou até que ponto obtemos sucesso com tentativas de manipulação, mas sim até que ponto somos manipulados ou manipulamos alguém! Ou a partir de quando a manipulação pode ser considerada um ato desonesto, degradante ou ainda criminoso!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TT84mWCLVVI/AAAAAAAABY8/t-wPT2DEH9E/s1600/MANIPULA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TT84mWCLVVI/AAAAAAAABY8/t-wPT2DEH9E/s320/MANIPULA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" width="320" /></a></div>
Sempre houve, ao longo da história, uma preocupação crescente com a manipulação. E uma listagem enorme de crimes com esse objetivo. Por exemplo, a Biblia, que mantém em suas página o aviso de que modificações de seus escritos seria hedionda. No entanto como é que escritos tão antigos, que passaram por tantas mãos e imposições de poder político poderiam permanecer inalterados? A manipulação de seu conteúdo, com adições e subtrações de textos de várias épocas, mostra a complexidade da informação a contradição de algumas afirmações.<br />
Mas se a Bíblia serviu ao bem e ao mal, como nos tempos negros da Inquisição, governos autoritários destruíram livros com informações preciosas com o objetivo de manter o povo na ignorância. Quanto menor a informação, maior a facilidade de manipulação. Nos tempos de hoje a informação ganhou uma dimensão inusitada, em um ambiente disseminador democrático como a internet, mas trouxe outro grande problema: qual informação procede e qual é a manipuladora?<br />
O sujeito manipulado não tem consciência desse poder sobre sua mente, seus hábitos, seus pensamentos...Em contrapartida à maior informação, as técnicas para dominar tornaram-se aprimoradas. Uma das maneiras de manipulação envolve o inconsciente, com mensagens visuais e sonoras subliminares, que não são óbvias, mas lá estão em frações e velocidade imperceptíveis aos olhos, captadas pelo nosso cérebro e que permanecem no inconsciente humano tão poderosas como o grilo falante na cabeça de Pinóquio.<br />
<br />
A investida naturalmente visa a massa, ou o coletivo, o mais poderoso "ser". Carl Jung defendia que o inconsciente coletivo - que seria transmitido as gerações posteriores, em uma herança natural, não deriva de experiências individuais, como o inconsciente individual, trabalhado por Freud, ainda que precise de experiências reais para se manifestar. Traços funcionais do inconsciente coletivo, os arquétipos, não seriam observáveis entre si, mas apenas através das imagens que eles proporcionam.<br />
Erich Fromm observou outro aspecto, o "inconsciente social", que seria a experiência humana tornada inacessível pela sociedade repressiva. Assim a humanidade é presa fácil da repressão do meio cultural, aliada do novo poder de influência sobre o indivíduo na vivência dessa cultura, através de mensagens subliminares em textos, filmes, video-game e todo e qualquer recurso visual e sonoro!<br />
Talvez não seja possível avaliar até que ponto somos influenciados e manipulados. O que seria a experiência herdada, ou nossa capacidade de distinguir a razão ou ainda qual seria realmente a nossa opinião, pessoal, individual e original, sobre os fatos e ações de nossas vida?<br />
Pergunta difícil de ser respondida... (Mirna Monteiro)<br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: "verdana" , "tahoma" , "arial" , sans-serif;">LEIA TAMBÉM:</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: "verdana" , "tahoma" , "arial" , sans-serif; font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; line-height: 19px;"><br /></span></span><br />
<a href="http://artemirna.blogspot.com/2010/10/arte-de-acreditarsem-enganar-se.html">http://artemirna.blogspot.com/2010/10/arte-de-acreditarsem-enganar-se.html</a><br />
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<a href="http://artemirna.blogspot.com/2006/09/hipocrisia-do-poder.html">http://artemirna.blogspot.com/2006/09/hipocrisia-do-poder.html</a><br />
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<a href="http://artemirna.blogspot.com/2010/10/arte-da-manipulacao.html">http://artemirna.blogspot.com/2010/10/arte-da-manipulacao.html</a><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-8546184629422659312016-03-05T09:07:00.003-08:002016-03-05T09:07:46.283-08:00ETA, MUNDO VELHO SEM PORTEIRA...Independente de correr ou não atrás de uma bananeira, o mundo oferece suas alegrias e tristezas, suas certezas e enganos, suas verdades e mentiras. Isso todo mundo sabe ou percebe, desde muito cedo. <div>
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-EUeD5IVnyRE/VtsSJL22DuI/AAAAAAAADDI/ynElIzsBRuw/s1600/desperate-chronic-pain-and-bad-theology.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-EUeD5IVnyRE/VtsSJL22DuI/AAAAAAAADDI/ynElIzsBRuw/s400/desperate-chronic-pain-and-bad-theology.jpg" width="400" /></a>Mas até que ponto podemos esperar alegrias, certezas e o conforto da verdade ou aceitar ilusões, má fé, manipulação e mentiras?</div>
<div>
Isso depende de quem?</div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-62446366144940932332016-01-25T12:38:00.000-08:002016-01-25T12:48:43.204-08:00ETERNOS DESEJOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyRaLrrQI/AAAAAAAABXw/v0cKWWvsxa8/s1600/desejo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyRaLrrQI/AAAAAAAABXw/v0cKWWvsxa8/s640/desejo.jpg" width="414" /></a></div>
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Desejos sem fim e uma permanente sensação de insatisfação! Assim caminha a humanidade, independente de onde vive ou sob qual cultura subsiste. Descobrir o que se persegue para anular o sentimento de perda (aparentemente a cada espaço de tempo percebido parece que algo foi perdido) parece tarefa impossível. Percorre-se grandes distâncias nessa confusão. Amealhar fortunas a todo custo...ou ir em busca de doutrinas religiosas, filosofia, espaços alternativos...o que pode equilibrar aquilo que parece ser inerente a vida humana?<br />
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Em "Escada do Desejo", Leloup lembra a relação humana com o desejo e o medo. "Não há medo sem um desejo escondido e não há desejo que não traga consigo um medo. Estão ligados. Temos medo do que desejamos e desejamos o que temos medo". Essa relação conflitante resulta em patologias, doenças da alma e do corpo.<br />
<br />
Freud acreditava que amor e morte, impulso de vida e impulso de morte, integram o desafio humano. Seria o jogo de Eros e Tanato, que torna o homem ansioso pelo desejo de viver ou pela sensação de plenitude, e o medo da destruição ou da morte.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxx2cAi6XI/AAAAAAAABXs/8IBXYdfYW94/s1600/desejoss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxx2cAi6XI/AAAAAAAABXs/8IBXYdfYW94/s400/desejoss.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Será tão irremediável essa sensação? Se o ser humano é bastante velho para morrer assim que nasce, vida e morte são uma mesma realidade. O escritor Scott Fritzgerald tentou traduzir essa sensação de vazio humano, diante da eterna insatisfação e do medo, na história de Benjamin Button, invertendo a natureza a partir do nascimento. Se nascemos jovens e caminhamos para a morte justamente quando se atinge maior compreensão da vida e capacidade de sentir a plenitude, como seria se nascemos velhos e o amadurecimento significasse o rejuvenescer?<br />
<br />
Aparentemente Fritzgerald não chegou a ponto algum. Inverter a ordem - nascer velho e rejuvenescer ao longo dos anos, tornando-se cada vez mais jovem e experiente - mostrou ser uma solução fugaz para o medo do fim. Sim, porque mesmo o rejuvenescimento teria de ter um final, como tudo neste mundo de constante mutação física! A morte, portanto, não podia ser evitada, pois o desfecho seria a regressão ao útero e a eternidade.<br />
<br />
A juventude, portanto, é apenas uma ilusão do desejo de fugir da sensação de perda constante. Na verdade o que tememos é a constante mutação do universo, sempre em movimento, onde nenhum elemento é perdido, mas transformado. O egocentrismo humano é o pior inimigo, pois é dele que provém a sensação de nulidade e impotência diante do universo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyexZh0hI/AAAAAAAABX4/L67So-6tGQI/s1600/desejjos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyexZh0hI/AAAAAAAABX4/L67So-6tGQI/s320/desejjos.jpg" width="241" /></a></div>
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"A morte é parte natural da vida. Podemos escolher entre ignorar! Ou então olhar de frente para a perspectiva de nossa própria morte e, assim pensando claramente nela, minimizar o sofrimento que traz. Entretanto em nenhum desses casos podemos de fato vence-la", lembra o Dalai Lama. O budismo vê a morte como um processo normal. "A morte é como a troca de roupa, uma roupa que envelheceu e já não serve, e não o fim absoluto".<br />
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Mas, afirma o Dalai Lama, a própria imprevisibilidade da morte indica que, se cá estamos, devemos cuidar da vida e manter todas as precauções para seu equilíbrio. Talvez o segredo da plenitude esteja justamente na capacidade de entender que o desejar que tanto frustra o ser humano - pois não tem limite até a morte- não têm fundamento e é incompatível com a plenitude. Viver bastante pode favorecer esse conhecimento. A ciência descobriu que conforme envelhecemos temos melhores condições de ser felizes ou de reconhecer o que realmente é importante na vida.<br />
<br />
Isso pode ser comprovado na prática. Pessoas que têm longevidade demonstram equilíbrio e maior tranquilidade em relação ao futuro, procurando reconhecer motivos para sentir plenitude - e não mais baseando a felicidade em meros desejos. Cada novo dia é realmente uma nova oportunidade de viver!<br />
<br />
Quem vive muito percebe mais intensamente a precariedade da vida, mas também a incrível força da natureza, que deve ser absorvida e não destruída ou transformada em nossos desejos. O arquiteto Oscar Niemayer, aos 103 anos, lamentava a partida de tantas pessoas que amou, mas reconhecia que o respeito pela vida é imprescindível. Ainda trabalhava em projetos, como sempre desprendido do dinheiro, segundo afirmava. Dinheiro que nunca teria sido para ele, mais importante do que o zelo pelas suas obra.<br />
Alguém que ultrapassa os cem anos, hoje, não é mais surpreendente. Ainda que seja uma caminhada para poucos. O segredo, certamente, deve envolver menor estresse pela ânsia do possuir, do ter, do querer...e da frustração que atingir unicamente esses objetivos materiais provoca!<br />
<br />
Eternos desejos, eternas insatisfações, medo e uma vida resumida em sua percepção. Parece ser esta a conclusão. Quanto mais se artificializa, mais a humanidade parece entender que o caminho está truncado e que a vida baseada na ferocidade dos recursos materiais não fornece segurança a ninguém! Não é possível sobreviver de escombros. Quem sabe não é este um início, ainda tímido, da consciência humana e da busca do equilíbrio e da tão sonhada plenitude? (Mirna Monteiro)<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyYuaKmWI/AAAAAAAABX0/DXm8RbxR2Hk/s1600/desejjo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TSxyYuaKmWI/AAAAAAAABX0/DXm8RbxR2Hk/s400/desejjo.jpg" width="400" /></a></div>
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<span class="Apple-style-span" style="color: #000066; font-family: "trebuchet ms" , "trebuchet" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px;"><em><span style="font-family: "verdana";"><br /></span></em></span><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-82283735995324459802016-01-21T13:55:00.001-08:002017-05-28T07:39:01.714-07:00REALIDADE VIRTUAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Axp2yQ3tPo8/VqFTfi2twKI/AAAAAAAADCA/kuDjvd22-oQ/s1600/realidadevirtuak.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-Axp2yQ3tPo8/VqFTfi2twKI/AAAAAAAADCA/kuDjvd22-oQ/s320/realidadevirtuak.jpg" width="320" /></a></div>
O comentário geral era a respeito de um crime nos Estados Unidos, onde um homem matou um casal que havia excluído a filha do quadro de amigos no Facebook.<br />
O mundo virtual parece ser um lugar onde dominamos a hora de existir ou desaparecer como mágica, tornando-nos invisíveis!<br />
Onde todos podem optar entre conversar ou simplesmente observar o "movimento". O que fornece uma sensação de poder sobre o meio. Mesmo que esse meio possa ser ilusório, onde um deserto é interpretado como um oasis de relações.<br />
A partir do momento em que desconectamos, "desligamos" esse espaço por vontade própria. E retornamos a realidade imediata e fisica, onde as regras podem ser encaradas como uma escravidão ao sistema.<br />
São mundos diferentes, o virtual e o real!<br />
Será?<br />
Estamos realmente livres de grilhões e ameaças quando navegamos no ciberespaço?<br />
Não há proteção no mundo virtual, todos sabemos disso. Nos sites, a relação esperada, de privacidade, não existe, mesmo que o quadro de amigos contenha apenas familiares.<br />
O espaço, na verdade é público e mesmo que haja garantia de privacidade, a realidade indica que os dados estão ao alcance de administradores e de hackers.<br />
Permanecem "boiando" (ou seria flutuando?) em um mundo ainda pouco desvendado.<br />
Sites de relacionamento parecem ser uma sala isolada e privada. Torna-se mais difícil imaginar o espaço virtual, protegido por senhas, como ambiente público.<br />
Mesmo fora dos sites de relacionamento, esse mundo virtual guarda dados pessoais de maneira indireta. Com a informatização de dados, os cadastros que são vendidos, trocados ou obtidos até em promoções e descontos ou nas lojas e bancos, não ha mais garantia alguma de privacidade.<br />
Essa realidade desagrada.<br />
Nos sites, as pessoas sentem necessidade de partilhar sua vida, suas alegrias, seus momentos de sucesso, a relação amorosa ou familiar, da mesma forma que os momentos de tristeza ou depressão.<br />
Isso é natural porque o ser humano é um animal social, preparado para conviver em grupo até mesmo para garantir a sobrevivência individual, que se torna mais garantida na sobrevivência mútua.<br />
A relação virtual aproxima tanto as pessoas conhecidas - familiares e amigos - como reduz ou elimina o distanciamento entre pessoas desconhecidas que iniciam uma amizade através de interesses comuns. Sem essa "mágica" virtual que elimina distâncias e derruba as paredes, a possibilidade de ampliar o conhecimento fica realmente muito reduzida.<br />
Reduzida demais para quem se habitua a navegar em um espaço que seduz justamente pelo fato de funcionar sem a carga da materialidade.<br />
Um espaço realmente sedutor, constantemente ampliado por novos recursos. Com um dispositivo mais leve e fino do que um livro, pode-se acessar e ler infindáveis obras literárias, escrever, desenhar, criar projetos, trabalhar, ouvir música, conversar, fazer compras, enfim...a ponto do sujeito que navega em um espaço tão diversificado e aparentemente infinito em suas possibilidades perguntar-se se não está havendo alguma inversão e aquilo que consideramos o mundo real não é na realidade uma espécie de limbo!<br />
Como lidar com esse novo mundo e suas possibilidades e riscos entretanto, não é assim tão fácil. Por trás da mágica dos recursos e da sofisticação tecnológica, existe a mesma matéria básica dos tempos das trevas ou dos conflitos da civilização: o conteúdo humano, dividido entre a construção e a destruição, a verdade e a mentira, a necessidade de relacionar-se e ampliar os horizontes e a capacidade de distorcer e manipular o meio.<br />
A grande verdade é que explorar o ciberespaço tem menor risco do que o mundo real no que se refere à preservação física (pelo menos imediata) mas não existe nenhuma garantia de segurança em qualquer outro sentido!<br />
Mundo material, mundo virtual, mundo emocional, mundo espiritual...parece que a relação humana com espaços que pareciam fictícios e isolados finalmente se fundem em um mundo inteiramente novo, diferente, mas não mais improvável! ( Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-4640008713421991882015-09-04T05:54:00.001-07:002015-09-04T05:54:39.831-07:00Viramundo Livre: VIDA LOUCA, LOUCA VIDA!<a href="http://artemirna.blogspot.com.br/2015/01/vida-louca-louca-vida_1.html">Viramundo Livre: VIDA LOUCA, LOUCA VIDA!</a><div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-6107074346145010832015-07-07T16:13:00.002-07:002015-07-07T16:13:40.046-07:00PREVISÕES E PROFECIAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-h-uNyYXwf4E/VZxc0tHH9nI/AAAAAAAAC9I/Ad60hN1j8cc/s1600/profecias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-h-uNyYXwf4E/VZxc0tHH9nI/AAAAAAAAC9I/Ad60hN1j8cc/s400/profecias.jpg" width="400" /></a></div>
Quando ouvia dissertações sobre previsões e profecias em uma palestra, o sujeito na platéia adiantou-se e opinou: "Não há fundamento! Quando se acerta alguma coisa é coincidência e quando não se acerta está claro que não passa de pura imaginação humana, de ficção"! A sua frente a pessoa sorriu e pediu que um outro ouvinte abrisse um bilhete que havia recebido na entrada: "O que está escrito a respeito? " . "Que alguém sentado na terceira fileira discordaria e iria se manifestar contra a idéia de prever qualquer coisa"!<br />
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Bem, previsão comprovada!...<br />
Quando negamos a possibilidade de prever os acontecimentos, negamos a nossa capacidade de observar, sentir e projetar a mente. O sábio Confúcio já sabia que não se pode viver como um mero expectador da vida, esquecendo-se de que toda a ação e pensamento determinam aquilo que a humanidade será. "Aquele que não prevê acontecimentos longínquos, expõe-se a desgraças próximas".<br />
É verdade que prever os fatos é diferente de profetizar, mas apenas sob um ponto de vista relativo. Uma previsão baseia-se na observação do passado e do presente e uma profecia tem como mediador a visão do futuro, sem preocupar-se em estabelecer a lógica dos acontecimentos que formarão uma nova realidade.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS81aM7gwBI/AAAAAAAABYg/w-cwMSTQt6s/s1600/profecias.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="277" src="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS81aM7gwBI/AAAAAAAABYg/w-cwMSTQt6s/s400/profecias.png" width="400" /></a></div>
A idéia que se tem de profecia lembra um ambiente místico, onde seres que se isolam das tentações terrenas mantém a mente livre para captar imagens do futuro através de uma sintonia que vence as barreiras do tempo. Durante toda a história da humanidade e em culturas diferentes, a profecia sempre manteve um lugar de honra, fosse na forma do Oráculo de Delphos, do feiticeiro reverenciado pela tribo, das sacerdotisas ou de sociedades místicas.<br />
No entanto prever o futuro é uma questão de lógica, conforme a própria ciência descobriu. Nos velhos tempos os pajés tentavam descobrir quando iria chover. Nos nossos tempos equipamentos mostram claramente os mistérios da metereologia. Oráculos tentavam desvendar os movimentos sísmicos, que hoje são claros para a geologia, que assim como a astronomia consegue prever desastres naturais da terra ou do sistema solar.<br />
Mas será que tudo é assim mesmo, tão simples? Poderíamos através da lógica, da lei de ação e reação, dos conhecimentos da física, prever acontecimentos e evitar as desgraças e o sofrimento decorrente delas? Poderíamos evitar um divórcio em família, um assassinato passional, um acidente de trânsito ou o desmoronamento de uma encosta?<br />
Até certo ponto, certamente teríamos de admitir essa possibilidade. Se sabemos que andar nas ruas em determinados horários pode colocar em risco nossa integridade física, assim como dirigir em estradas em alta velocidade é sinal de acidente iminente, por que isso acontece ordinariamente?<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS807B7OioI/AAAAAAAABYY/3Klq59iAGws/s1600/profeciass.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS807B7OioI/AAAAAAAABYY/3Klq59iAGws/s1600/profeciass.jpg" /></a>Podemos alegar que é uma questão de circunstâncias alheias a vontade. Por exemplo, enfrentar o trânsito em alta velocidade é contingência da sobrevivência...enquanto que morar em encostas é unica alternativa para um teto, apesar de que as encostas também foram desmatadas para a construção de mansões...e assim por diante! O ser humano parece viver de justificativas e argumentos de sobrevivência que contrariam a própria auto-preservação.<br />
Nostradamus, médico e alquimista conhecido pelas suas profecias, inclusive a do fim do mundo (se é que interpretamos suas quadras com alguma precisão), teria pressentido a morte do rei Henrique II, nos contatos com a rainha Catarina de Médicis, e avisado que o Rei não deveria participar de qualquer torneio até os 41 anos. E Henrique morreu exatamente aos 41 anos vítima de uma lança que atravessou a armadura, atingindo um dos olhos, em um amigável torneio!<br />
Parece que seja em tempos ainda obscuros, seja em plena era da ciência, a questão não é exatamente a falta de previsão, mas a vocação humana para o imediatismo e para o desafio...além do desleixo com a vida. Em tempos de grandes desafios, negar a necessidade de prever os acontecimentos é o mesmo que entregar-se aos riscos. É uma forma de descuido. Mesmo considerando a força do inevitável - acontecimentos que mesmo sendo previstos e cuidadosamente evitados ainda assim ocorrem por força de circunstâncias que independem da vontade humana - a atenção ao meio e à sequência natural dos fatos precisa ser conscientizada, com a mesma convicção com que se escova os dentes para combater as cáries ou se toma água para evitar a desidratação.<br />
<br />
Devemos crer nas previsões e profecias? Sem dúvida!...(Mirna Monteiro)<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS81CN2tJXI/AAAAAAAABYc/tbR4a_DRfhM/s1600/profecia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/TS81CN2tJXI/AAAAAAAABYc/tbR4a_DRfhM/s400/profecia.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-50955355332014232472015-06-15T07:21:00.001-07:002023-11-09T10:18:38.058-08:00AS VARIAS FACES DO MEDO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-VHPxMpb2-tA/VX7fHh4SFrI/AAAAAAAAC74/BCeF3nZs5co/s1600/facesmedo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-VHPxMpb2-tA/VX7fHh4SFrI/AAAAAAAAC74/BCeF3nZs5co/s400/facesmedo.jpg" width="306" /></a></div>
Sentir medo até certo ponto é natural. Se não tivéssemos a percepção do perigo não poderíamos preservar a vida.<br />
<div style="margin: 0px;">
Se estivermos em uma situação de risco ou que simula um risco - como uma montanha-russa por exemplo- sabemos que o mecanismo físico do receio vai fazer com que nosso cérebro provoque uma descarga poderosa de adrenalina para aliviar o corpo desse estresse momentâneo...</div>
<div style="margin: 0px;">
Até aí, tudo bem. No entanto quando passamos a sentir medo de situações ou momentos que não conseguimos definir ou racionalizar, nossa capacidade de defesa pode ficar comprometida. Seria o medo irracional, lesivo à sociedade e "politicamente incorreto", pois dá origem a distorções que retornam como as ondas em uma praia. Não se trata de estados alterados, originados por alguma patologia, como a violência psicopata, mas de omissões imiscuídas no nosso dia a dia, de maneira quase imperceptível. É o medo de manifestar uma opinião, de expressar-se, de reclamar, de exigir direitos que são importantes para a manutenção da vida! É a necessidade de recolher-se, encolhendo-se e até mesmo anulando-se, vaporizando-se. O que acontece?</div>
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O problema do medo exagerado é o isolamento gradual da realidade, a ponto de atrapalhar o próprio senso de preservação. Um tipo de sensação negativa que vai além do receio de situações de risco, do ataque de um animal ou da agressão de um semelhante.</div>
<div style="margin: 0px;">
Há medo evidente de participar da vida e interagir com o meio. Ou seja, perde-se o "ponto" que justifica nossa própria existência.</div>
<div style="margin: 0px;">
Elimina-se assim, infelizmente, a nossa capacidade de vivenciar e sentir o prazer do contato humano, já que qualquer um, em qualquer circunstância, representa uma ameaça.</div>
<div style="margin: 0px;">
Atuar torna-se um risco e as pessoas evitam até mesmo opinar e exigir respeito às mais elementares regras de convivência.</div>
<div style="margin: 0px;">
"Imagine se vou reclamar em um restaurante...vão cuspir no próximo prato"..."Não se pode criticar o site de relacionamento, vai que acabe "sumindo" todos os meus dados e amigos"..."Como vou reclamar de diferenças no preço?...Vão pensar que estou contando meus trocados"...</div>
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Pior quando o medo se esconde atrás de uma capa de indiferença. "Eu não vou reclamar porque não adianta mesmo". Ou pelo receio da crítica, de ser alvo das atenções ou de ter de manter um compromisso com a situação após o episódio.</div>
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Quem age assim antecipa por conta própria a situação de risco. O funcionário que "cospe no prato" de um cliente que reclamou algum direito está lá, existe, ou foi criado? Como se pode viver partindo do pressuposto de que todas as pessoas que preparam ou servem os pratos cometem um ato assim, que é criminoso, apesar de servir de piadas!</div>
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Críticas e reclamações e a inconformação com situações artificiais e ameaçadoras podem ser extremamente positivas para melhorar serviços e garantir o cumprimento de leis e da cidadania. A sociedade precisa aprender a ouvir e realizar críticas que possuem fundamento.</div>
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Como vivemos em um mundo de extremos, convém lembrar que reclamar sem motivo é tão ruim quanto a omissão. Para saber se exercitamos um direito saudável é só avaliar a situação naquele momento: é um tipo de distorção que pode afetar o conjunto social?</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ex1OY3TKkJc/To4aVDb77KI/AAAAAAAABv0/1gr8aPBuohs/s1600/picasso_old_man.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-ex1OY3TKkJc/To4aVDb77KI/AAAAAAAABv0/1gr8aPBuohs/s400/picasso_old_man.jpg" width="307" /></a></div>
Também devemos lembrar que "o outro" nem sempre é o vilão da história. E verificar se nossa tentação de omitir-se a exercer a cidadania de maneira equilibrada, sem agressão, mas com firmeza, não está partindo de uma insegurança excessiva, ou da necessidade de aprovação constante, por recear criticas!</div>
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Atitudes de rejeição e agressividade também são uma demonstração de medo e ansiedade de auto-preservar-se e não de princípios...</div>
<div style="margin: 0px;">
Há exemplos mais dramáticos do que uma cuspida. O risco que passamos quando nosso semelhante temeroso e confuso tem uma arma na mão ou dirige um veículo que se transforma em uma máquina de destruição. Não basta olhar para os dois sentido ao atravessar uma via, já que um bêbado não distingue o asfalto da avenida daquela calçada cheia de pedestres. Tampouco o segurança da agência bancária ou do shopping pode ser confiável, já que um descontrole súbito pode disparar uma arma, que por sua vez pode ir parar nas mãos de uma criança que a leva para a escola com a finalidade de impressionar os coleguinhas ou confundir a ficção com a realidade.</div>
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Politicamente temos de assumir uma atitude de equilíbrio. Visceralmente dependemos do controle de nossos instintos primários para respirar no ambiente social. Vivemos em comunidade e partilhamos esse meio. É onde encontramos a sobrevivência. Dizer que se vive só é irreal. Apenas viveríamos sós se fossemos isolados em uma ilha feita de rocha. Não há sobrevivência na vivência estéril. É preciso reconhecer o valor do meio social e contribuir para que haja maior garantia de convivência pacífica. (M M)</div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-2412315409925169292015-02-09T13:32:00.000-08:002015-02-09T13:52:31.467-08:00JUVENTUDE E ETERNIDADEOuve-se mais comentários a respeito do envelhecer, do que do viver...É tamanha a preocupacão, que chega-se a uma conclusão: o ser humano, racional, está se rebelando demais contra a ordem natural das coisas! Curiosamente, nunca, desde que a sociedade criou regras éticas, a vida foi tão subestimada e agredida. Ou essa a contradição não deve impor limites a expectativa humana?<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-g0t0rgc7SVA/VNkmw_mU8yI/AAAAAAAAC4w/Xc-rh2pobtQ/s1600/dorian-gray.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-g0t0rgc7SVA/VNkmw_mU8yI/AAAAAAAAC4w/Xc-rh2pobtQ/s1600/dorian-gray.png" height="640" width="506" /></a></div>
Em "O retrato de Dorin Gray", Oscar Wilde tenta sintetizar a preocupacão humana diante do envelhecimento do corpo, barganhando com uma tela, que retrata o jovem Gray, o desgaste causado pelo tempo. O quadro, com sua pintura, passa a "assumir" seu envelhecimento, enquanto Dorin Gray permanece lépido e faceiro, eternamente jovem, como sempre sonha a humanidade em sua vida fugaz!<br />
Claro que, no final das contas, não dá certo e Gray é obrigado a encarar o seu retrato nos tons aguados da velhice extremamente avançada e, consequentemente, a morte tão temida. Pois o medo da velhice estaria intrinsecamente ligado ao medo da morte.<br />
Temos o complexo de "Dorian Grey"! Wilde na sua época utilizou retrato, hoje utiliza-se o bisturi. Entre outras coisas, como botox, preenchimentos, cremes mágicos, fios de ouro ou de plástico, enfim, uma infinidade de recursos que pretendem manter a aparência mais jovem.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/S-MW75k18AI/AAAAAAAAAv0/eiv7Eohuu94/s1600/envelhe.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/S-MW75k18AI/AAAAAAAAAv0/eiv7Eohuu94/s400/envelhe.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5468239590881357826" style="display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 371px;" /></a><br />
E por dentro? Calma, existem recursos ortomoleculares! E no futuro a genética deverá criar outras maravilhas, a ponto de retardar o envelhecimento do organismo e permitir uma longevidade ainda desconhecida.<br />
Ah, se Wilde soubesse que chegaríamos a este ponto!...Cleópatra, com seus banhos de leite, ficaria assombrada! Até a louca Condessa Elizabeth Bathory, que assassinou, bebeu e banhou-se no sangue de garotas para manter sua juventude e beleza, iria lamentar ter nascido no século XVII e não no terceiro milênio, em séculos que desafiam o universo!<br />
<br />
Mas será que resolve mesmo? Por várias vezes a cantora Madonna, linda aos 56 anos, foi duramente criticada por manter uma performance nos palcos jovem e sensual.<br />
Aliás todas as mulheres que se conservam maravilhosas após os 40, 50, 60 e até 70 anos, ou mais, como estamos sempre nos surpreendendo, são criticadas. Parece um beco sem saida: se a pessoa não se cuida, é velha e deve ser "encostada"; caso se cuide e mantenha a saúde e a aparência de juventude, é "ridícula"...<br />
Isso quer dizer que existe mesmo um "complô" contra aqueles que vão envelhecendo, na disputa pelo mercado de trabalho, no argumento de que tudo deve ser renovado. Os jovens sentem-se em desvantagem, pois a maturidade e a experiência podem fazer milagres que a forca da juventude, sua ansiedade e prepotência não conseguem!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-dPe811rxAEY/TaTpYXC_nHI/AAAAAAAABi0/XprXdZSUs6Q/s1600/env.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-dPe811rxAEY/TaTpYXC_nHI/AAAAAAAABi0/XprXdZSUs6Q/s320/env.jpg" height="320" width="255" /></a></div>
Agora a situacão, pelo jeito, será invertida...a maioria da populacão mundial está amadurecendo! Ou seja, nas próximas décadas teremos 80% da populacão mundial acima dos 60 anos! E então?<br />
É bem provavel que a ciência já tenha, a esta altura, concluido pesquisas que permitirão a renovacão do organismo e que a longevidade de mais de uma centena de anos não seja absolutamente rara.<br />
O mundo será, então, fundamentalmente integrado por pessoas maduras!<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/S-MbIAvOOaI/AAAAAAAAAws/YHj6kRKuc58/s1600/e.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: black;">O drama da humanidade, que sempre foi não envelher, pode finalmente estar bem próximo de deixar de ser dramático! Pois se a morte pode ser prorrogada, o tempo não é mais um inimigo iminente...apesar de sua relatividade...Pois se cem anos hoje é pouco, 300 anos que parecem muito agora, vão se tornar curtos demais também!</span></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-8ACGdQHwXhI/TaTmr_5dJoI/AAAAAAAABiw/0E-0OTtUO3Y/s1600/een.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8ACGdQHwXhI/TaTmr_5dJoI/AAAAAAAABiw/0E-0OTtUO3Y/s320/een.jpg" height="320" width="229" /></a></div>
O que vai levar o homem a desejar a vida prorrogada indefinidamente. Tempo e velhice serão pormenores. O negócio será viver cada vez mais. E como o ser humano nunca está satisfeito (e tempo sempre será relativo) por mais que a sua vida seja prolongada, vai chegar a desejar o impossível nesta cadeia natural de reciclagem orgânica: viver para sempre!<br />
Nesse ponto voltamos para trás, para o amadurecimento, o envelhecimento e a morte, nesta caminhada da segunda década do terceiro milênio. Por que resistimos tanto em aceitar o ciclo natural da vida? Nos tempos primitivos, a velhice era rara, pois todos morriam jovens, nas guerras e doencas. Hoje é farta, repleta de opcões.<br />
Mas em contrapartida...não vamos também fazer apologia a velhice! Pois corre-se o risco de receber respostas atravessadas.<br />
- Nossa, mas você está tão bem com 80 anos! Reclamar do que?<br />
-Do que? Escuta aqui, quem sabe disso é minha escoliose, minha artrite e minhas pontes de safena!<br />
<br />
...É, envelhecer é sempre difícil, pois a natureza não barganha retratos, bisturis e botox. O corpo muda, mesmo quando as pessoas envelhecem de forma saudável, porque as mudancas não acontecem na maturidade e desgaste fisicos, mas em todo um conjunto: somos um organismo em constante mutacão, desde a formacão da vida no útero!<br />
Mudancas são mudancas e quando acontecem em sintonia com a natureza, não podem ser ruins.<br />
Talvez ao invés de tentar mudar a natureza devessemos aprender a escuta-la, observa-la e aprender com seu ritmo.<br />
Talvez aí esteja o segredo da juventude eterna.<br />
Será possível? (Mirna Monteiro)<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/S-MdVVg7qsI/AAAAAAAAAw0/BavPrPWZ8_Y/s1600/esemprejovem.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_27XQq6DQXLM/S-MdVVg7qsI/AAAAAAAAAw0/BavPrPWZ8_Y/s320/esemprejovem.jpg" height="204" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5468246624947645122" style="display: block; height: 255px; margin: 0px auto 10px; width: 400px;" width="320" /></a></div>
<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-14489690202117917462015-01-27T06:21:00.002-08:002015-01-27T06:21:27.219-08:00PENSAMENTOS QUE FALAM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=29543469" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Gr0v4luRMtY/VMed48aFxCI/AAAAAAAAC4U/US8Bkb4wNe8/s1600/c%C3%A9rebro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Gr0v4luRMtY/VMed48aFxCI/AAAAAAAAC4U/US8Bkb4wNe8/s1600/c%C3%A9rebro.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
"Perdida em seus pensamentos, a pessoa parece escutar a voz de suas entranhas"...Mais do que simples metáfora, essa frase pode ser interpretada literalmente. Depois de descobrir que os impulsos elétricos do cérebro podem movimentar matéria - o que levou à inspiração da "prótese inteligente", a ciência agora admite a possibilidade de reconstruir palavras a partir da captação das ondas cerebrais da pessoa.<br />
A descoberta está criando celeuma. Assim como na ficção, isso parece ser o "golpe final" na privacidade dos seres. "Podem me tirar a liberdade física, mas aquilo que sei e penso pertence apenas a mim"!...Quantas vezes não encontramos afirmações semelhantes em romances, filmes e, evidentemente, na vida real?<br />
Invadir a mente humana, não simplesmente para bloquear ou inutilizar a capacidade mental, como em uma lobotomia ou através de drogas, mas justamente extraindo de dentro dela o pensamento, já foi a base de muita ficção. A possibilidade soa como uma ameaça. Esconder aquilo que se é e realmente se pensa integra a mais primitiva capacidade humana de se defender e garantir a sobrevivência.<br />
A discrição da mente permitiu ao homem criar táticas de caça, de combate e auto-defesa. É a "voz interior", que alerta, comanda e traduz a intuição, o raciocínio, os "arquivos" dos acontecimentos que são acessados de maneira tão instantânea que não chegamos a conscientizar tudo isso.<br />
O que aconteceria a um mundo onde a mente deixa de ser privada?<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-5BBdtH9htl8/TzEbuqvgrhI/AAAAAAAAB3c/wKukM2Eo6-o/s1600/vil--es.0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-5BBdtH9htl8/TzEbuqvgrhI/AAAAAAAAB3c/wKukM2Eo6-o/s1600/vil--es.0.jpg" /></a></div>
Claro que a ciência argumenta que a "invasão" é para o bem. Por exemplo, no caso de pessoas que perderam a capacidade de movimentos de algum membro, como pernas, braços e mãos, ou daquelas que se encontram em estado de coma. A implantação de chips que provocam estímulos elétricos no cérebro pode fazer com que uma pessoa comande com o pensamento a tela de um computador, um braço mecânico, ou outras próteses. Em coma profundo, a tradução do pensamento em forma de palavras ou de uma espécie de "filme". Sim, exatamente como na ficção!<br />
Nesse ponto, paramos para respirar. E pensar (ainda sem eletrodos) se realmente é possível existir no universo qualquer ocorrência isolada. Digamos que, se a ciência pode captar impulsos elétricos do cérebro animal e transforma-los em palavras ou imagens, certamente esse é um processo que já ocorre na natureza. Ou seja, reforçamos a ideia de duas realidades em uma cajadada só: a de que a comunicação entre os seres na natureza não se faz unicamente de maneira material (dentro da nossa percepção de materialidade), determinando a obviedade da mecânica quântica, onde tudo que existe dentro e fora dos seres tem a mesma construção, "tijolinhos" de quantum, aglomerados ou dispersos, que tanto podem compor uma galáxia, um corpo humano ou o pensamento...<br />
O que dizem nossos "quantuns"? Ou o que diz sua intuição? Ou ainda, quais são seus pensamentos a respeito?...Sem necessidade de chips! Pelo menos por enquanto. (Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-43272991404868653052015-01-13T05:34:00.001-08:002015-01-13T05:34:19.311-08:00LIBERDADE E CONSCIÊNCIA<div class="separator" style="background-color: #ffd56f; clear: both; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19px; font-weight: bold; line-height: 28.9799995422363px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-RTLHBKdhRf8/UcRSke8jNnI/AAAAAAAACSw/j0j6a7YFWEQ/s1600/dali.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #993222; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-RTLHBKdhRf8/UcRSke8jNnI/AAAAAAAACSw/j0j6a7YFWEQ/s400/dali.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; background: rgb(255, 255, 255); border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; padding: 8px; position: relative;" width="305" /></a></div>
<span style="background-color: #ffd56f; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 19px; font-weight: bold; line-height: 28.9799995422363px;"></span>Sair às ruas e demonstrar aquilo que se pensa ou se quer para o seu país é importante. Mas será que a própria liberdade pode ser manipulada e levada a interesses contrários à esses mesmos desejos da maioria dos cidadãos?<br />
Em atos de liberdade, pacíficos, o que levaria pequenos grupos a cometer atos de vandalismo e outros comportamentos que são contrários ao próprio objetivo manifestado, invadindo o direito de outros?<br />
Imaginar que um direito pessoal de expressão possa ser escravizado ou desviado para interesses de uma minoria é uma situação dramática e que se torna mais clara e definida com o aumento da comunicação no mundo. Redes sociais, assim como toda a internet, a mídia em geral, a televisão, os filmes e até os games, podem ser instrumentos de verdades ou de mentiras.<br />
Mais do que nunca fala-se nos riscos que envolvem as pessoas em uma teia confortável de ilusões, que não é feita de palavras, mas utiliza o inconsciente humano, como previu a própria ficção em tempos onde sequer poderia ser cogitada a comunicação virtual ou mesmo a projeção de imagens.<br />
Como isso é possível? Pesquisadores do mundo todo observam uma dramática mudança no comportamento das massas a partir da metade do século XX, quando o cinema e a TV passaram a integrar o cotidiano do Ocidente, como o aumento da violência.<br />
A partir dessa realidade, a ciência se mistura ao exagero da imaginação humana. Da existência real de mensagens subliminares - inicialmente utilizadas para incremento do consumo - chega-se hoje ao receio da invasão dos sentidos com objetivos de domínio da massa, supondo-se que existam mensagens subliminares em desenhos animados - que modificariam o comportamento do cidadão a partir de sua formação de maneira inconsciente - em filmes e jogos.<br />
O que seriam essas mensagens subliminares afinal? Se não podemos vê-las, como podem afetar a mente humana?<br />
Em 1957 um especialista em marketing chamado James Vicary, demonstrou que era possível inserir mensagens muito rápidas, em frações de segundo, em filmes mostrados no cinema. Foram escolhidas algumas frases, como "beba coca-cola" e "coma pipoca" e elas foram inseridas no filme em flashes rápidos demais para os olhos perceberem. Mas aquele relâmpago de ordem foi captado pela maioria do público presente: nas noites em que essa experiência foi feita as vendas de pipoca aumentaram 57,7% e as de coca-cola quase 20%.<br />
Estava comprovado o poder dessa mensagem relâmpago. Ou mais rápida que isso, pois é "invisível". Subliminar porque não se consegue conscientiza-la. Mas mesmo que a novidade tenha sido abafada na época, sem respaldo imediato da ciência, aparentemente crianças seriam mais suscetíveis ao poder da mensagem subliminar, o que não elimina o risco de adultos serem influenciados.<br />
Imagine o poder que isso poderia acarretar. Será possível que através dos desenhos infantis e de qualquer outra imagem veiculada, comercial ou não, o cidadão passe a ter comportamentos influenciados?<br />
Aparentemente sim. Mensagem subliminar é diferente da "lavagem cerebral" ou do convencimento pela repetição da imagem, que é percebida pelo indivíduo que se rende a ela. São todas condições nocivas da mudança de comportamento, mas a mensagem subliminar parece ser a mais criminosa, pois invade a mente sem que seja percebida ou deixe rastros de sua invasão. Salvo pela mudança de pensamento ou comportamento.<br />
Na internet são cada vez mais frequentes vídeos que tentam demonstrar mensagens subliminares em filmes, principalmente para crianças. São palavras não captadas em sua intenção ou mensagens escritas que falam de sexo ou estimulam a violência. Certamente muitos casos são exagerados. Mas existem imagens e pequenos detalhes que realmente não deveriam estar ali e parecem propositais, independente do motivo.<br />
A preocupação com mensagens subliminares nos dias de hoje substituiu a antiga condição humana do medo da opressão, mas também surge como um desafio monumental. Como lidar com isso em um mundo que é cada vez mais gerenciado pela imagem? Não só de televisão, cinema, jogos eletrônicos, mas pelo imenso espaço virtual, que cada vez mais isola pessoas do convívio pessoal e do contato humano, mantendo-as por horas a fio diante da tela de um computador, presas fáceis da hipnose das imagens ou de palavras que podem tolher sua capacidade crítica.<br />
Seria afinal explicada a "moda zumbi", aquela que coloca a humanidade sob o risco de acéfalos violentos. Porque a ficção representa também o medo inconsciente do ser humano e muitas vezes antevêem um risco sem perceber conscientemente os sinais.<br />
Como se vê, tudo pode ser possível... (Mirna Monteiro)<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-29543469.post-57207545167540886992015-01-01T08:03:00.001-08:002015-01-01T08:29:30.198-08:00VIDA LOUCA, LOUCA VIDA!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-AxlZDM18Jl0/VKVsDak8VBI/AAAAAAAACuQ/meOCMn6hdzA/s1600/louco.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-AxlZDM18Jl0/VKVsDak8VBI/AAAAAAAACuQ/meOCMn6hdzA/s1600/louco.jpg" height="391" width="400" /></a></div>
Entre planos mirabolantes para cada ano que começa ou modestas tentativas de mudar ações e realidades do presente, está a frustação do tempo.<br />
Tempo que passou e que parece ter sido de alguma forma desperdiçado, tempo de sonhos que não foram concretizados, tempo de expectativas nem sempre bem definidas, mas aparentemente importantes para a vida continuar.<br />
Depois da alegria dos fogos e encanto da espuma do champanhe, temos o que?<br />
Se você responder com um muxoxo, está perdendo tempo. O mesmo tempo que é tão importante para o ser humano, que perde os momentos mais interessantes da existência pregando supostas formas de valorizar a vida, indo de extremos a extremos, como barata tonta!<br />
Que extremos? Em geral todo radicalismo de pensamento e ações.<br />
Quer um exemplo? Vejamos...Digamos que aquele que se joga com desespero em fé cega, sem saber exatamente o que a doutrina tem de realismo para o seu mundo espiritual, é tão temerário nessa opção, como aquele que se faz de cético absoluto, quanto a tudo e a todos, contra qualquer coisa que não possa ser explicada em seu mundo completamente material.<br />
Pode ser que a esta altura, com esta observação, você esteja pensando: "caramba, lá vem outra receita de vida ou alguma pregação"...Ou talvez: "será que o diabo vai me tentar com palavrório"?<br />
Vamos a outro exemplo de radicalismos que sempre promovem indigestão e ressaca no espírito humano. Dinheiro é tudo na vida!...Ou, devemos ser pobres e desligados dessa praga chamada capitalismo!<br />
Certo, a esta altura podemos fazer uma pausa para rir um pouco. Faz bem à saúde, desopilar o fígado.<br />
Mas depois desse exemplo ridículo, vamos ter de enfrentar a realidade desses extremos. Mesmo porque o segredo para escapar da tortura de ser etiquetado como mercadoria, não é bem a mediocridade. Ela na verdade apenas atrapalha o espírito humano.<br />
Então o que temos aqui? Ser absolutamente materialista é tão ruim, quanto ser absolutamente desprovido de compreensão do supérfluo, assim como ser ao mesmo tempo um insano consumista e um critico monástico.<br />
Sobra o que?<br />
Alguns dirão que falta filosofia, aquela capacidade de pensar e raciocinar sobre a vida, a morte, as ações ou a inércia humana.<br />
Outro dirão que tudo isto está enchendo o saco!<br />
Se você consegue superar a sensação de que este texto é chato, porque aborda sentimentos humanos que não deveriam ser contextualizados ou elocubrados, mesmo porque não sabe, nem se interessa em saber o que quer dizer isso, relaxe e beba um copo de água.<br />
Mas se tiver interesse em tentar pensar sobre as coisas, e não costuma consolar-se consumindo filosofia enlatada e produzida articialmente, vamos lá!<br />
Antes, aqui vai um antigo pensamento, dos tempos em que o pão era feito com trigo moido em pedras.<br />
É interessante: "(...)Pois o homem médio interessa-se, primariamente, em nada além daquilo que satisfaz suas necessidades físicas e seus anseios; para além disso, conceda-lhe apenas um pouco de entretenimento e passatempo. Fundadores de religião e filósofos vêm ao mundo para despertá-los de seu estupor e apontar o grandioso sentido de existência; filósofos para os poucos, os emancipados; fundadores de religião para os muitos, para o grosso da humanidade. Como o seu amigo Platão disse, a multidão não pode ser de filósofos- não deveria esquecer-se disso. Religião é a metafísica das massas; deixe que fiquem com isso: permita que esta comande o respeito externo, pois desacreditá-la equivale a extirpa-la". (Demopheles)<br />
Bem...a crítica é dolorida, tanto para crentes como para ateus. E para todos aqueles que preferem a mediocridade e a omissão, e que não são nem uma coisa, nem outra!<br />
A maioria das pessoas não quer pensar, ou não consegue estabelecer a capacidade de interpretar a vida, sem o egocentrismo que nos torna mediocres.<br />
Tudo aquilo que cria conforto social, vale como um cupom que elimine a necessidade de quebrar a cabeça com teoremas e possibilidades.<br />
Infelizmente o resultado é a insatisfação, com a felicidade sustentada por fios invisíveis e frágeis da sociedade humana, que cria uma espécie de adoração a uma mentalidade que volta e meia se choca com a realidade natural.<br />
E então?<br />
Vamos continuar no próximo...capítulo? (Mirna Monteiro)<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Zv_GwzgMipc/VKV0v9c7mRI/AAAAAAAACug/eysVlJ0wQUo/s1600/loucura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Zv_GwzgMipc/VKV0v9c7mRI/AAAAAAAACug/eysVlJ0wQUo/s1600/loucura.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4Te75hOoXYk/VJS4wi1Qa5I/AAAAAAAACuA/peHazOXr2jw/s1600/armadilha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-4Te75hOoXYk/VJS4wi1Qa5I/AAAAAAAACuA/peHazOXr2jw/s1600/armadilha.jpg" height="400" width="297" /></a></div>
A internet trouxe um novo tipo de relação humana, um misto de extremos de proximidade e distanciamento, de intimidade e de formalidade, de civilidade e selvageria. <br />
Tantos extremos tem explicação fácil: a sensação de que tudo aquilo que se passa no mundo virtual conta com a proteção do anonimato ou da ausência fisica, fatores que podem transformar timidos em ousados, mal humorados em humoristas, raivosos e confusos em ambiente que se transforma em salas de terapia.<br />
Essa faceta do mundo virtual, perceptível nos sites de relacionamento, tem seus extremos revelados nas ocasiões de grandes conflitos ou opções, como no caso das campanhas eleitorais. E vem a surpresa: aqueles amigos virtuais, que utilizam ou não identidades reais, aquela personagem da televisão, o artista que há décadas é admirado, o político que se esconde sob a capa discreta da hipocrisia, subitamente mostram comentários, no Twitter, Facebook e outros sites, que causam surpresas, agradáveis em muitos casos, desagradáveis e decepcionantes em outros.<br />
É a "face oculta" da relação virtual, fartamente abordada e criticada na campanha acirrada do último pleito.<br />
Foi o momento de grande movimento e também dos "bloqueios" de perfis que abusaram dos espaços privados. A frase mais comum tornou-se aquela que "dispensava" os "maus amigos", que mostraram comportamento agressivo ou impositivo. Mas também de amizades construidas virtualmente que assumiram ideias politicas opostas. A ponto de circular "memes" ou mensagens prontas, que pediam para não misturar politica e amizade.<br />
Será possível isso?<br />
Respeitar as diferenças de ideias é condição para o regime democrático. No entanto o ambiente democrático é esclarecedor e sadio justamente por permitir essa exposição de ideias, que não são superficiais e retratam personalidades, caráter e capacidades diversas de quem se expressa, tanto em relação ao entendimento de fatos, como em seu interesse em conhecer os fatos ou simplesmente adotar pensamentos midiáticos, já prontos e empacotados para o uso de mentes mais desavisadas.<br />
A troca de ideias nunca foi tão prolixa! Tão extensa e tão contraditória.<br />
No espaço virtual onde as pessoas se relacionam, cria-se num conjunto de elementos tão diversificado - material da grande midia, material de pesquisa, material politico, material marqueteiro, e por ai vai - que no final das contas cumpre-se com o papel de jogar informações, fundamentadas ou não, como leque de opções para quem quiser pensar sobre tudo isso ou simplesmente adotar o que lhe parece mais compreensivel.<br />
Pessoas são diferentes, mas o meio cultural e social é igual para todos. O que torna comportamentos inesperados, como atitudes marginais.<br />
Mas até que ponto sabemos se somos apenas inovadores, autênticos ou esquisitos?<br />
Não falamos aqui de comportamentos marginais lesivos ao meio. Pessoas que agridem por motivos exclusivamente pessoais, sem considerar o direito alheio, o que obviamente torna a convivência impossível. Falamos de maneiras diferentes de observar ou assimilar o meio cultural e observar regras de comportamento.<br />
Para responder essa pergunta você precisará rever o conceito de normalidade: qual a linha divisória entre alguém considerado normal ou anormal?<br />
Esse conceito de normalidade depende de uma série de fatores e de fato varia, dependendo da cultura, do momento social e político, até do grau de rebeldia pessoal aos valores considerados extremos e desnecessários ao meio.<br />
Nem tudo é questão de interpretação pessoal. Veja bem, se uma pessoa pretender criar um espaço próprio onde a normalidade é decidida por ela mesma - onde certamente as regras obedecerão apenas ao seu comando individual - vai viver isolada como uma ilhota no meio do oceano.<br />
Isolamento pode ser bom em alguns momentos e péssimo em outros. Portanto, como dependemos do meio para sobreviver, não podemos fazer de conta que o conceito de normalidade para a convivência comum não exista!<br />
A escolha pessoal da normalidade a ser assumida depende, portanto, da convivência pacífica com a ética e a moral do meio. O problema é saber até que ponto essa relação termina e começa o direito individual à comportamentos e opções de pensamento<br />
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http://artemirna.blogspot.com.br/2012/06/politica-e-poder.html<div class="blogger-post-footer">Participe comentando as matérias ou indicando os temas que você gostaria de ver publicados</div>Unknownnoreply@blogger.com0